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A terapia e o uso de essências florais

30 de julho de 2013
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Foto: Divulgação
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Papiros egípcios já descreviam o uso de plantas para a cura de doenças, incluindo as flores como forma de tratar distúrbios afetivos. Desde há milênios, as flores estão correlacionadas com a manifestação das emoções humanas. Os povos indígenas da América do Norte, por exemplo, acreditavam que as plantas eram mensageiras de mestres de outras dimensões.  Para os druidas, mestres da tradição celta, o visco e a árvore que o sustenta, o carvalho, eram considerados de grande poder de cura, sendo alvo de rituais e cerimônias religiosas. No século XVI, o grande curador e alquimista  Paracelso, recolheu orvalho das flores para tratar os desequilíbrios emocionais de seus pacientes.

Em outras culturas, como no Japão, uma forma altamente evoluída de meditação é chamada “ikebana”, arranjo de  flores, que quando colocado em um templo ou em outro espaço “atrai” energias positivas. Por milênios, as flores têm feito parte  das festas e rituais sagrados dos seres humanos, proporcionando-lhes assim uma sensação de bem estar e felicidade que, em última análise define o que é a qualidade de vida.

Essências florais são compostos que possuem a essência energética das flores correspondentes. Esses compostos são capazes de devolver ao indivíduo o estado de equilíbrio. Através de processos padronizados, as flores transferem para a água suas propriedades terapêuticas, que torna-se energizada.

A matéria, por ser também energia, vibra em determinadas frequências.  Os seres vivos, assim como tudo na natureza, são compostos de energia. Massa é igual a energia condensada. Nosso organismo, os organismos dos animais não humanos, das plantas e objetos inanimados são massa, energia condensada, compostos de células, moléculas, átomos que são formados por prótons, nêutrons e elétrons. Nossos corpos, como tudo mais no universo, é constituído de átomos. O átomo é composto por um núcleo e uma eletrosfera. A eletrosfera é composta apenas por elétrons, os quais giram em torno do núcleo em locais diversos. Qualquer átomo no universo está sempre recebendo energia ou cedendo energia. Todos os corpos, por sua composição são capazes de emitir e captar energia. O ser vivente é formado por células e sendo as células unidades vivas, geram vibrações contínuas. Tais vibrações criam um campo de energia – o campo eletromagnético ou campo  bioelétrico. Atualmente, o efeito dos florais já pode ser comprovado, através de bioeletrografias (a Bioeletrografia, antiga Foto Kirlian, foi proclamada como ciência, em 2000, na Rússia).

 Bioeletrografia da patinha de um gato, antes e depois da ingestão de florais. (Foto: Clínica Figueira)

Bioeletrografia da patinha de um gato, antes e depois da ingestão de florais. (Foto: Clínica Figueira)

Os florais não tratam doenças orgânicas, mas são importantes aliados ao tratamento convencional – florais tratam, holisticamente, o indivíduo doente. Logo, os florais podem ser utilizados em quaisquer situações de desequilíbrio vibracional. E há uma infinidade de sistemas Florais: da Califórnia, do Alaska, do Havaí, Saint Germain, Brasileiros, etc.

Definição de essência floral, de documento elaborado em outubro de 1998, realizado por distribuidores, terapeutas experientes, e representantes da ABREFLOR (Associação Brasileira de Terapeutas Florais) e entregue ao Ministério da Saúde, em Brasília, pelo SINATEN (Sindicato Nacional dos Terapeutas Naturistas);

“Pela sua própria natureza vibracional, as essências florais não têm impacto direto sobre a bioquímica do corpo, como têm os alimentos, fármacos ou psicoativos. Elas não são medicamentos e não substituem estes meios, não possuindo princípios ativos de natureza material. Elas atuam por ressonância vibratória entre campos mórficos. Não se configura como prescrição de medicamentos, podendo então, sua indicação ser habilitada a profissionais de quaisquer áreas, desde que, capacitados profissionalmente para fazê-lo”

O Dr. Edward Bach (1886-1936), foi um médico clínico e homeopata de origem galesa, e dedicou sua vida à busca de métodos mais puros de cura. Nasceu numa das regiões da Grã Bretanha que abrigou, num passado longínquo, a antiga cultura celta, guardiã de tradições religiosas ligadas à natureza. Os celtas relacionavam-se com as forças sutis ou espirituais dos fenômenos da natureza e com os seres elementais.

Insatisfeito com as limitações da medicina ortodoxa e de como se concentrava no tratamento de sintomas, passou a buscar um sistema mais eficaz que atingisse a causa das doenças. Paralelamente,  concentrou-se no estudo da imunologia, tornando-se  bacteriologista.

Em 1928, chegou à conclusão de que os indivíduos se enquadram em vários grupos de tipos distintos e que, cada um destes grupos, reage à doença de uma forma particular. Possuindo larga experiência no preparo de vacinas orais, passou a associar estes tipos de personalidade a plantas específicas e obteve, em pouco tempo, resultados surpreendentes.

Dr. Bach não desanimou, mesmo diante de severas críticas do meio acadêmico da época, chegando a desistir de seu registro médico para cumprir o que acreditava ser sua missão. Edward Bach, abandonou sua prática em 1930 para dedicar-se integralmente à pesquisa de seu método de cura pelas flores. Bach sentia que ocupar-se só dos sintomas físicos não era o bastante. Os florais não são prescritos diretamente segundo o mal estar físico, mas sim de acordo com o estado mental e emocional do cliente. As essências de Bach tratam os seres doentes e, não as doenças e são preparados a partir de flores, arbustos ou árvores silvestres.

Seu trabalho culminou com o desenvolvimento de 38 essências florais, que cobriam todos os aspectos da natureza humana e todos os estados mentais negativos que acompanham as enfermidades.

Florais e Animais:

Com os animais também é assim. As essências não são usadas para tratar doenças físicas, mas para os estados patológicos da mente, os quais, para Bach, impedem o animal de recuperar a saúde, além de serem eles mesmos causas primárias de doenças. Os florais atuam sobre a desarmonia profunda do animal e assim fazendo,  formam a base para a recuperação dos sintomas físicos.

O Dr. Bach experimentou a medicação floral em animais e concluiu que as essências para tratar os sintomas deles são as mesmas dos humanos, prescrevendo para seu cão Lulu, um cocker spaniel. Nora Weeks, sua assistente, também tratava seus vários gatos com as essências florais.

Os conceitos da terapia Floral de Bach, para animais e humanos, estão fundamentados na visão holística da realidade, e correspondem às necessidades de um novo paradigma – algo que serve como parâmetro de referência.

A percepção do universo como um todo harmonioso e indivisível é o enfoque central do paradigma holístico e como evidencia a teoria holográfica, cada parte constitutiva do universo contém informações sobre todo o universo e, portanto, alterações nas partes afetam o todo. A partir do tratamento de um indivíduo, a coletividade é afetada positivamente. Essa concepção substitui o modelo fragmentado e reducionista baseado na orientação mecanicista do paradigma newtoniano/cartesiano, do século XIX.

Bach pesquisou, identificou e catalogou 38 flores silvestres e escreveu os fundamentos de uma nova medicina. A terapia com florais, difundida no mundo inteiro, recebe o aval da Organização Mundial de Saúde (OMS), desde 1976,  que também a reconhece como uma terapia complementar.

tabela-essências

Florais de Bach não substituem a consulta com o veterinário.

TEXTO REGISTRADO NA BIBLIOTECA NACIONAL – DIREITOS AUTORAIS

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