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A realidade por trás da produção de queijo

6 de março de 2013
2 min. de leitura
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Por Natalia Cesana (da Redação)

Foto: Mercy For Animals

De todos os animais criados em fazendas de agronegócio hoje, as vacas leiteiras recebem o pior tratamento. Elas repetidamente ficam grávidas para que produzam leite de forma constante. Após o parto, os bezerros recém-nascidos são retirados das mães, que devem ficar em pé em imundas instalações, onde mal podem se movimentar, para que fazendeiros possam coletar o leite. Quando a produção de leite cai (geralmente após quatro anos), a vaca é recompensada com uma viagem ao abatedouro, onde provavelmente se transformará em um hambúrguer.

Quando as pessoas pensam em vacas leiteiras, elas normalmente pensam em leite. A maioria acredita que toda produção pecuária intensiva é voltada para as caixas de leite encontradas nos mercados. Mas os números do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostram uma história diferente. A verdade é que a produção de queijo exige muito mais das vacas que qualquer outro produto lácteo.

Desde 1970 o consumo de leite puro está em declínio. Em média, as pessoas estão bebendo 30% menos leite que há 40 anos. Mas o consumo de queijo aumentou, no mesmo período, mais de 170%. O USDA tem trabalhado nos bastidores não só inventando maneiras de adicionar mais queijo nos produtos, mas também financiando campanhas publicitárias.

O pior de tudo é: enquanto a produção do leite puro é bastante simples, cada litro de leite tirado das vacas pode ser vendido como um litro de leite nos mercados, a produção de queijo requer em média dez litros de leite para cada quilo do laticínio. Isto significa que as vacas precisam trabalhar mais.

Veja como é a vida de uma vaca leiteira explorada para abastecer a rede de lanchonetes Burguer King (contém cenas fortes).

Com todas as alternativas veganas disponíveis, não há absolutamente razão para submeter estes animais a viverem nesta condição miserável e desesperadora.

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