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ESTUDO

A idade em que cachorros são considerados idosos depende da raça

13 de dezembro de 2024
2 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Freepik

Ainda que seja doloroso para os tutores, os melhores amigos do homem também passam pelo processo de envelhecimento. Contudo, pesquisadores Universidade de Liverpool descobriram que a terceira idade é alcançada em idades diferentes a depender da raça.

De acordo com o estudo, publicado na revista científica Journal of Small Animal Practice, um cão pode ser descrito como idoso a partir dos 12 anos e meio. Por outro lado, raças de porte menor tendem a envelhecer mais devagar, e por isso, a terceira idade só chega após os 14 anos.

“Este estudo nos permitiu, pela primeira vez, examinar quando os veterinários começam a notar que os cães estão em um estágio da vida em que os consideram “idosos” ou “sênior””, disse Carri Westgarth, que liderou a pesquisa, em comunicado.

Os cientistas investigaram os registros veterinários de 832 cães idosos de seis raças populares. Assim, eles conseguiram chegar a uma idade média de 12 anos e meio. E também perceberam que os Jack Russell Terriers, considerados de pequeno porte, somente chegam à terceira idade com 14 anos.

Veja a lista de idades que determinam quando um cão se torno idoso:

Média entre todas as raças: 12,5 anos
Jack Russell Terrier: 14,1 anos
Raças mistas: 13,2 anos
Border Collies: 12,7 anos
Spaniel Springer: 12,5 anos
Labradores Retrievers: 12,1 anos
Cocker spaniel: 11,7 anos

Principais problemas de saúde

Além das idades que demarcam os cães como idosos, os pesquisadores encontraram cinco principais problemas de saúde que afetam estes animais devido ao envelhecimento.

Problemas de peso (sobrepeso, baixo peso e perda de peso) afetaram 35% dos cães parte do estudo,
Problemas musculoesqueléticos (como rigidez e desafios de mobilidade) se mostrou relevante no histórico de 33% deles,
Problemas dentários afetaram 31%,
Problemas de pele (caroços, infecções ou queda de cabelo), que se mostraram um desafio para 28% deles, e
Problemas digestivos surgiram em 22% dos participantes.

Por outro lado, a equipe ressalta que o envelhecimento dos cachorros não é um processo “uniforme”.

“Embora os veterinários estejam frequentemente cientes dos desafios de saúde e bem-estar associados aos cuidados com cães idosos, as definições de velhice são variadas e até arbitrárias”, concluem os pesquisadores.

Fonte: O Globo

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