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A hipocrisia do abate humanitário recebe homenagem

16 de outubro de 2011
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Foto: Divulgação

Por Lobo Pasolini (da Redação)

A mulher cujo maior mérito na vida é ter desenhado matadouros ‘humanitários’ para animais explorados em fazendas foi homenageada pela American Humane Association (não confundir com a Humane Society) sábado (08) durante uma cerimônia no Texas, EUA. Ela recebeu a medalha maior chamada National Humanitarian Medal.

Gradin é uma figura absurda. Ela diz amar os animais e os entender melhor por ser autista, uma afirmação obviamente que serve muito a sua carreira bem sucedida, mas para os animais é um desastre. A HBO fez até mesmo um filme sobre ela estrelado por Claire Danes, ou seja, o marketing pessoal dela funciona muito bem.

Várias organizações de defesa animal, incluindo a PETA, cortejam Gradin como uma pessoa que faz o bem para os animais, baseado no princípio bem-estarista de que ela diminui seu sofrimento. Mas isso é um grande golpe de marketing que só faz retroceder a causa animal. O que ela vende é uma anestesia moral para que as pessoas continuem a consumir o resto de animais explorados pela agricultura animal.

É uma lástima que uma organização como a American Humane empregue seus recursos para promover uma pessoa que desenha câmaras da morte. Com amigos como esses, o que os animais podem esperar de seus inimigos?

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