Por Fernanda Mariáh
De acordo com o diretor clínico do Hospital Veterinário Pet Care, Dr. Marcelo Quinzani, a exposição excessiva ao sol pode afetar a saúde dos animais, causando problemas de pele como piodermites, aumento do número de pulgas e hipertermia, pode levar também a predisposição de lesões cutâneas que podem evoluir para problemas mais sérios, como o câncer, por exemplo.
“O câncer de pele corresponde a 30% de todos os tumores que afetam os cães, sendo que desses 30%, 6,2% são de origem solar, causados pela exposição excessiva aos raios solares”, explica o médico veterinário.
Essas lesões geralmente ocorrem nas áreas despigmentadas (rosadas) e sempelo, como barriga, ponta das orelhas, nariz e ao redor dos olhos.
Animais com pele despigmentada (rosada), os brancos, claros e albinos merecem atenção redobrada, tanto no caso de cães quanto de gatos. Para evitar esses problemas, é imprescindível a utilização de bloqueadores solares específicos para pets, principalmente nas regiões de risco, que são focinho, lábio, coxins (almofadinha dos dedos) e barriga rosada.
Dr. Marcelo também alerta sobre o horário dos passeios, que devem ser realizados nas horas mais frescas do dia.
“Indicamos antes das 9h e depois das 17h. No verão ou nos dias muito abafados e quentes recomendamos evitar os passeios durante o dia. Somente a noite, se necessário”, afirma.
No caso dos passeios em áreas urbanas, existe um agravante: o sol ainda esquenta o asfalto, que acaba queimando as patinhas dos animais.
“Na dúvida, tire o seu sapato e ande por alguns minutos no asfalto. Se não te queimar, não vai queimar os pés do seu cão”, indica o especialista.
Fonte: Animalivre