Os dados mostram que o efeito do aquecimento agregado do dióxido de carbono, metano e óxido nitroso é maior atualmente do que em qualquer momento nos últimos 800 mil anos.
Com base 50 anos de medições atmosféricas pela comunidade internacional de pesquisa, os dados foram reunidos e analisados por um grupo de cientistas internacionais liderados por Malte Meinshausen da Universidade de Melbourne, em colaboração com o CSIRO.
Os dados mostram uma perturbação inédita da atmosfera da Terra e que o crescimento dos gases de efeito estufa iniciou na era industrial por volta de 1750 e teve uma elevação em 1950, segundo o Phys.
A pesquisa demonstrou que este aumento é causado por atividades humanas que geram o aquecimento do clima. As consequências são mais graves do que as observadas já que parte do efeito dos gases é mascarada pela poluição atmosférica (aerossóis).
A nova organização de registros foi feita a partir de medições de amostras de ar atualizadas e arquivadas, ar preso em bolhas em núcleos de gelo e neve compactada.
Os dados enfocam os últimos dois mil anos e são o resultado de uma compilação de medidas analisadas por dezenas de laboratórios em todo o mundo, CSIRO, the Bureau of Meteorology’s Cape Grim Station, o NOAA, o AGAGE e o Scripps Institution of Oceanography.
A pesquisa inclui 43 diferentes gases de efeito estufa liberados para a atmosfera a partir de dezenas de atividades humanas e processos industriais.