A carne é forte ou a carne é fraca?
Se depender do poder do dinheiro a carne é forte e pode comprar – certamente bem caro – a imagem de globais e outros tantos nem tanto. Páginas inteiras e mesmo duplas de jornais e revistas. Vale tudo pelo dinheiro!
Mas será que o tal metal pode comprar a consciência das pessoas? Já não há mais mistério e todos sabemos que animais são sencientes e sensíveis, percebem e sentem todos os horrores a que são submetidos em seu assassinato – também chamado de abate. Cada vez mais consciente disso, aumenta a população de vegetarianos no mundo todo. No Brasil, aprox. 10%, ou seja, cerca de 20 milhões de pessoas já não querem mais ser mandantes desse crime moral. Não querem mais participar dessas chacinas e nem levar esse peso para seu carma.
Num país onde a educação é reduzida e a informação é vendida de acordo com interesses, felizmente cada indivíduo tem o livre arbítrio de abrir seu coração para a compaixão por si mesmo, pelos animais e pela nossa Terra, que está sendo ferida, quase dizimada pelos danos da pecuária.
Políticos e técnicos discursam sobre diminuir o efeito estufa, o desmatamento, controlar a escassez de água e o assoreamento dos rios, mas ninguém fala no plano mais completo para atingir isso: parar de criar bichos para matar e comer.
Por que? Para alguns o poder do dinheiro fala mais alto que a ética, que a espiritualidade e a compaixão.
Mas não para todos, e aos poucos isso vai mudando, pois não há poder maior do que o direito individual de escolha. Tanto dinheiro gasto em comerciais para nos convencer que a carne é forte, mas ninguém pode obrigar você, ou a mim a ser iludido pela propaganda. Ninguém pode decidir por nós. Temos consciência e podemos agir baseados nela, na ética e na compaixão e respeito por todos os reinos.
Então a carne torna-se fraca e nosso poder de escolha cada vez mais forte.