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Mais de 45 mil pessoas querem barrar projeto que torna vaquejada patrimônio cultural

26 de agosto de 2015
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A prática cruel é condenada por diversas entidades de defesa dos animais
A prática cruel é condenada por diversas entidades de defesa dos animais

Enquanto o Ministério Público Federal aciona o Supremo Tribunal Federal para que a vaquejada seja proibida, sob a alegação de que o tratamento cruel dispensado aos animais ofende a Constituição, a Assembleia Legislativa de Alagoas discute um projeto de lei que torna a vaquejada um patrimônio cultural do estado.
Por isso, a jovem Aline Ferreira, defensora dos animais que mora em Maceió, criou um abaixo-assinado na plataforma Change.org para pedir ao presidente do parlamento alagoano, Luiz Dantas, que arquive o PL, de autoria do deputado Dudu Holanda. Em menos de dois meses, ela já conseguiu mais de 45 mil assinaturas.
“Quem, como brasileiro, quer ser representado pela crueldade contra animais?”, pergunta Aline no texto do abaixo-assinado. Para ela, a prática da vaquejada é “um ato cruel que submete os bois ao medo e desespero através de encurralamento e agressões.
Durante a atividade, muitas vezes eles são derrubados no chão com tal força que acabam com fraturas nas patas, traumatismos, chegando até a serem sacrificados depois.” Em contraponto ao avanço das vaquejadas, ela ressalta o exemplo da cidade de Fortaleza, que já proibiu a prática por considerar que os animais são submetidos a maus tratos.
O projeto de lei tramitava sem resistências pelas votações da Assembleia, mas, com o abaixo-assinado de Aline, o PL está parado na Comissão de Constituição e Justiça. No entanto, como ele ainda não foi arquivado, ainda há risco de aprovação. Se você também é contra o PL, pode assinar aqui.

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