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34 cavalos selvagens morrem durante operação de deslocamento, nos EUA

12 de agosto de 2010
3 min. de leitura
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Por Giovanna Chinellato (da Redação)

Foto: Reprodução/LA Times

Oficiais federais confirmaram que 34 cavalos selvagens morreram ou foram sacrificados durante um deslocamento de pastagens em Nevada, nos EUA, provacando críticas por parte de protetores e pressionando a administração Obama a suspender tais operações.

A porta-voz do Departamento de Administração de Terras JoLynn Worley, de acordo com o jornal LA Times, disse que 1.224 cavalos foram reunidos em cercados durante o confinamento de Tuscarora, fora da área de atuação da administração da manada Rock Creek (HMA) no nordeste do condado de Elko, Nevada.

Além dos 34 cavalos que morreram, outros dois foram sacrificados depois de um empreiteiro os encontrar machucados enquanto conduzia duas dúzias de cavalos por uma encosta íngreme, disse Worley.

A BLM caracteriza a mobilização de cavalos e burros como operações de emergência devido à superpopulação em terras públicas ou privadas. Por uma semana em meados de julho, a agência levou 46 mil galões de água de água para manadas desidratadas da HMA.

Oponentes dizem que a política quer apenas disponibilizar mais área de pastagem para animais de criação e tem interesses numa região onde manadas muito maiores de mustangues já viveram.

“Quanto tempo até que alguém da administração Obama se manifeste e diga que já basta?”, disse Chris Heyde, diretor de questões governamentais e legais para o Animal Welfare Institute com base em Washington, capital.

“As últimas notícias apenas confirmam a tragédia claramente ignorada, negada e encoberta pela BLM”, ele disse na quarta. “Se o Congresso não agir logo, a BLM talvez tenha sucesso em não apenas remover maior parte dos cavalos do rancho, mas também em matar uma grande parte deles no processo.”

Heyde diz que ativistas tentam redobrar os esforços no congresso para condenar a BLM pelas “mortes pelas quais são sumariamente culpados”.

“É hora de o Congresso parar essa agência, porque a BLM é obviamente incapaz de reformar a si mesma”, acrescentou Suzanne Roy, diretora da American Wild Horse Preservation Campaign.

Na semana passada um grupo de 54 pessoas assinou um carta, que Nick Rahall, membro do House Natural Resources Comittee, enviou ao secretário do interior Ken Salazar, pedindo que ele interrompa os deslocamentos de manadas selvagens, incluindo o de Nevada.

A carta, datada de sexta-feira, 30 de julho, levada ao público na segunda, recomendava que a Academia Nacional de Ciências fosse designada para rever o plano da BLM de deslocar 12 mil dos 38 mil mustangues e burros de manadas de 10 estados do oeste.

A BLM completou o último deslocamento de Tuscarora na segunda, disse Worley. Ela disse que os cavalos confinados foram transportados de navio – 718 para a instalação no vale Palomino ao norte de Reno e 1.064 para a Gunnison Prison Wild Horse Training Facility no Centro Correcional de Utah.

Worley disse que os animais estão recebendo feno, água e cuidados veterinários.

A porta-voz do departamento de interiores Jordan Montoya disse recentemente que os oficias estão revendo o pedido de 54 membros do Congresso acerca de futuros deslocamentos. Segundo ela, a agência permanece fiel à proteção de cavalos selvagens e às terras que eles habitam.

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