O diretor explica que os animais de rua não podem ser recolhidos pelo Centro de Zoonoses, com exceção dos que estão doentes. Assim, a microchipagem seria uma alternativa para tentar diminuir a população de cães nas ruas. “Nós fizemos uma estratégia com o prefeito de microchipagem desses animais, vamos começar com animais de pessoas que estão cadastradas no Bolsa Família. Já foi feita a requisição para isso. Também vamos intensificar o processo de castração. Depois, podemos ampliar ao restante da população, de acordo com a necessidade.” O diretor, no entanto, não fala em uma previsão exata sobre a data em que o projeto vai entrar em vigor, mas garante que será dentro do mandato do prefeito Anderson Adauto.
Em vários pontos da cidade é possível ver a grande quantidade de cães de rua. No bairro Jardim Eldorado, por exemplo, os moradores entraram em contato com o Jornal da Manhã para denunciar a situação. Segundo o engenheiro Darci Pereira, que constrói uma casa no bairro, a responsabilidade é da própria população. “Tem muito cachorro aqui porque o pessoal dá comida para eles. Todo dia tem uma média de nove cachorros aqui na porta.” O diretor do Centro de Zoonoses ainda enfatiza que muitos desses animais têm tutores, mas ficam soltos, o que contribui para a reprodução. “A gente vê que o cão abandonado é aquele cão ‘semidomiciliado’. Ele tem um tutor, tem uma casa, mas a pessoa sempre o deixa entrar e sair.”
Fonte: JM Online