O jegue queimado no Subúrbio de Salvador continua sem atendimento no bairro de Plataforma.
Sensibilizado com a situação do animal, que não foi socorrido por nenhum órgão público, o veterinário Moacir Morais disse que vai tratar do jegue na clínica dele em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador e depois vai cuidar do animal em um sítio particular.
A reportagem do BATV desta terça feira (27) entrou em contato com o Ibama, pelo número 3433-1241 e foi informada de que a responsabilidade é da Polícia Civil, que atende pelo número 190. A polícia disse que o caso é com a COPA, Companhia de Policiamento e Proteção Ambiental também pelo número 190, mas a COPA informou que animais feridos devem ser recolhidos pelo Centro de Zoonoses, da Prefeitura.
A produção ligou para o Centro de Zoonoses no telefone 160, mas a resposta da assessoria foi que o caso é com a Transalvador. Já a Transalvador, que atende pelo número 3176-4018 disse que pode ceder um caminhão para o transporte do animal, mas é atribuição do Centro de Zoonoses dizer para onde o animal deve ser levado.
A promotora do Ministério Público, Cristina Seixas informou que a responsabilidade é da prefeitura porque o animal está em via pública. A Transalvador vai se responsabilizar pelo transporte do animal até a clínica do médico veterinário.
O caso
O animal foi queimado por uma pessoa ainda não identificada no bairro de Plataforma, no Subúrbio Ferroviário de Salvador. Segundo os moradores do local, o crime aconteceu na quarta-feira (21). Mesmo muito ferido, o jegue passa o dia pastando no fim de linha do bairro.
Os moradores já ligaram para o Ibama e para a Companhia de Policiamento e Proteção Ambiental, mas até agora ninguém socorreu o animal. O G1 entrou em contato com a Polícia Ambiental e com o Ibama mas não conseguiu falar com nenhum dos órgãos.
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Fonte: G1