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Homem confessa que torturava diariamente cadela em SC, diz polícia

25 de dezembro de 2011
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Imagem mostra rapaz estrangulando a cadela com coleira. Foto: Divulgação/Polícia de Rio Negrinho

A Polícia Civil da cidade de Rio Negrinho, em Santa Catarina, recebeu denúncia anônima no início de dezembro, dos maus-tratos de um morador do bairro Alegre, região central da cidade, contra uma cadela da raça boxer. O homem confessou que maltratava o animal, segundo a polícia.
O denunciante disse à polícia que o animal sofria maus-tratos e era torturado constantemente. Segundo ele, o homem dava chutes, atirava fogos de artifício e a estrangulava.
Com a ajuda da vizinhança, a polícia conseguiu filmar as agressões, e o rapaz foi levado para a delegacia, para prestar depoimento. A Polícia Civil de Rio Negrinho disponibilizou as imagens de parte das agressões em seu blog.
Segundo Rubens Almeida Passos de Freitas, delegado titular da comarca de Rio Negrinho, o agressor disse que a violência era apenas um recurso para dar bronca no animal “indisciplinado.”
A cadela era da namorada do rapaz, que disse à polícia não ter conhecimento das agressões. Embora a tortura fosse frequente, o delegado afirma que a violência não deixava marcas visíveis ou sequelas no animal. “A namorada ficou surpresa quando mostramos as imagens. O rapaz, a princípio, disse que agrediu o animal poucas vezes. Depois que assistiu ao vídeo, confessou que tinha se excedido.”
Ainda segundo o delegado, o rapaz “prestou depoimento tranquilamente, confessou e se mostrou calmo o tempo todo. Era uma pessoa aparentemente sem nenhum distúrbio”.
A namorada do rapaz, após tomar conhecimento das imagens, levou a cadela para a casa de parentes. O agressor responderá pelo crime de tortura e maus-tratos. A audiência sobre o caso foi marcada para março de 2012, no Juizado Especial Criminal. A pena prevista é de três meses a um ano de detenção.
Segundo o delegado, na maioria dos casos, a punição é de prestação de serviço comunitário. “É o juiz quem determina, mas geralmente o crime é pago com cestas básicas ou serviço comunitário.”
Na visão do delegado, a divulgação do caso da enfermeira de Goiás que agrediu até matar um cachorro da raça Yorkshire tem colaborado para o aumento das denúncias. “As pessoas estão perdendo o medo de denunciar depois desse episódio lamentável. É importante que ajudem a polícia nesse trabalho”, completa.
Fonte: G1
Nota da Redação:  A responsabilidade pela violência, pela crueldade contra animais é dos legisladores brasileiros que não modificam as leis para que elas realmente façam justiça. O agressor acima tem comportamento de psicopata, o prazer em maltratar prova isso . Mas por cometer a maldade contra um indefeso e inocente animal, esse homem perverso perante a lei é um simples contraventor com baixo poder ofensivo. Passou há muito tempo da hora de as leis serem alteradas, criadas para proteger os animais. A sociedade também tem o dever de exigir mudanças.

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