Um pouco depois das 16 horas havia algumas centenas de pessoas concentradas na Praça do Município no Porto, protestando contra o facto de o canil municipal usar a morte como solução para animais capturados na rua, em vez de medidas de esterilização e adoção responsável. Várias associações ligadas à causa animal marcaram presença.
Neste dia 24 de novembro estavam convocadas concentrações em várias outras cidades do país – a saber: Angra do Heroísmo, Braga, Bragança, Espinho, Figueira da Foz, Funchal, Lisboa, Palmela, Ponta Delgada, Póvoa de Varzim, Ribeira Grande, Setúbal, Silves e Vila Franca do Campo.
O cordão humano, que rodeou a Câmara do Porto, envolveu cerca de 600 participantes, entre os quais ativistas e dirigentes locais do Bloco e da candidatura E se Virássemos o Porto ao Contrário assim como do PAN.
Falámos com as duas organizadoras, Sandra Silva e Fátima Cerqueira, que se dizem dispostas a prosseguir este protesto para o que se reunirão com responsáveis do canil e do pelouro do ambiente da cidade. O seu objetivo é obter garantias da construção de um novo canil, conforme com requisitos legais em vigor, que proporcione boas condições aos animais aí retidos. Pretendem também que a Câmara atue em cooperação com as associações animais a trabalhar no terreno, que dê particular atenção às colónias de rua e que venha a desenvolver medidas ativas de adoção e de esterilização.
As organizadoras entregarão em breve, na administração do município, as assinaturas recolhidas no âmbito desta campanha.
*Esta notícia foi, originalmente, escrita em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.
Fonte: Esquerda