Por Giovanna Chinellato (da Redação)
Os feriados deveriam ser tempos de alegria, mas para os animais costumam ser um marco de crueldade não importa qual religião esteja celebrando a data. Por exemplo, segundo reportagem da PETA, durante o feriado muçulmano de Eid al-Adha, que aconteceu semana passada, milhões de animais, incluindo camelos, cordeiros, bodes e vacas, tiveram suas gargantas rasgadas em memória ao sacrifício de um cordeirinho por Abraão.
Os camelos tipicamente têm uma de suas patas fontrais amarrada com as traseiras, mal podendo manter-se de pé, e suas bocas são fechadas por cordas. No centro de uma roda de testemunhas, apavorados, têm a garganta cortada. Agonizando de dor, eles sangram até morrer. Felizmente, alguns muçulmanos começam a questionar a prática.
Se a forma como os animais são tratados no Eid al-Adha é chocante, por que os milhões de perus que viveram confinados e morreram na dor para a ação de graças não causam a mesma indignação? Amarrados de ponta cabeça pelas patas, mortos em uma fila de outra aves na mesma posição, com as gargantas cortadas enquanto ainda estão vivos, eles acabam numa mesa de jantar. Talvez seja hora de reavaliar todas as “tradições” que causam morte e sofrimento.