A prefeitura de Jardim, a 233 quilômetros de Campo Grande, é acusada de promover a morte de cães abandonados que estavam saudáveis e poderiam ser adotados. A matança foi realizada às pressas, para evitar que o procedimento fosse suspenso até que a necessidade fosse constatada.
Treze animais foram assassinados. Conforme a Comissão de Defesa dos Direitos dos Animais da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil), a informação inicial era de que o sacrifício estava marcado para o dia 20, mas foi antecipado “como forma de camuflar a matança”.
A comissão afirma, ainda, que a Prefeitura da cidade e Vigilância Sanitária receberam um ofício do Ministério Público para suspender o procedimento, já que foi verificado que os cachorrinhos estavam em perfeitas condições para adoção.
“Não consumar o ato seria medida necessária diante do requerimento formal recebido do Ministério Público via denúncia”, comentou a vice-presidente da comissão da OAB, Rosângela Damiani. “A informação que recebemos é que não houve tempo hábil para suspensão. Eles tinham que suspender, fazer as averiguações antes de sacrificar. Houve total desrespeito e descaso cometidos pelo gestor público”, acrescenta a advogada, referindo-se ao posicionamento do prefeito Erney Barbosa (PDT), de autorizar a matança.
Nas redes sociais, moradores de Jardim tentaram intermediar adoção dos cachorros abandonados antes que eles fossem assassinados. A decisão da administração municipal foi divulgada com indignação, e imagens dos animais foram compartilhadas na esperança de que alguém se responsabilizasse pelos cachorros antes que eles fossem mortos.
Fonte: Aquidauana News