Na Paraíba, de 2007 a 2013, 24.170 animais foram encontrados com traficantes pelos órgãos ambientais, como Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) e Batalhão de Polícia Ambiental. Esses animais eram destinados a colecionadores particulares, a fins científicos (biopirataria) e comercialização em pet shops, sendo, a última opção, a mais recorrente. As aves, répteis e mamíferos, em ordem decrescente de interesse, são os mais visados pelos autores do tráfico, que tem como braço forte do crime, as feiras livres das cidades. Entre 2011 e 2013, houve um aumento de 32,82% no número de apreensões feitas pelo Batalhão de Polícia Ambiental, na Grande João Pessoa, em operações.
Segundo o superintendente-substituto do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis na Paraíba (Ibama) Edberto Farias, a recuperação da fauna pode ser entendida sob vários aspectos. “Numa visão mais ampla, tem-se os programas e ações voltadas para conservação da biodiversidade. Desde 2007, essas ações passaram a ser conduzidas pelo ICMBio, cuja atuação, entre outras, está na melhoria do estado de conservação das espécies da fauna brasileira por meio de execução de programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade”.
Edberto Farias destacou a atuação sobre os fatores de ameaça de populações de animais silvestres, por meio de ações de fiscalização voltadas para coibir a caça, o comércio e a manutenção de animal silvestre em cativeiro. Essas ações são desenvolvidas pelo Sisnama e Batalhão de Polícia Ambiental.
Fonte: Portal Correio