Maringá foi uma das 18 cidades paranaenses a realizar manifestação na manhã deste domingo pelo fim da crueldade contra os animais. Em todo o Brasil foram 188 cidades, mas aconteceram movimentações também em Londres (Inglaterra), Nova Iorque (EUA), San Diego (Califórnia-EUA) e Miami (Flórida-EUA).
A movimentação maringaense contou com a participação de uma organização não governamental de Cianorte e às 10 horas cerca de 200 pessoas, vestindo camisetas brancas e portando faixas e cartazes, fizeram uma caminhada com animais de estimação na praça da Catedral Metropolitana.
De acordo com a organizadora do movimento, Paula Carlete Soares, o evento deste domingo fez parte da campanha “Crueldade Nunca Mais”, que pretende chamar a atenção para a violência e mostrar repúdio aos recentes casos que ganharam destaque nacional, além de pedir leis mais rigorosas de punição aos agressores. Ela contou que o movimento nasceu espontaneamente a partir de um grupo de pessoas de São Paulo e ganhou adesões ao redor do mundo por meio das redes sociais na internet. Ela acredita que nos próximos anos a adesão será bem maior.
“O animal é um ser indefeso, que não pode lutar por seus direitos, não tem como pedir socorro à polícia e nem reclamar à Justiça”, disse a policial civil Simone Ziliane, participante de uma ONG de defesa dos animais em Cianorte. “O que queremos é que sejam cumpridas leis que já existem e são ignoradas tanto pela população quanto pela polícia”.
Por meio de cartazes e faixas, os participantes da caminhada tentaram passar a mensagem que pessoas que maltratam os animais têm em si o caráter de judiar de qualquer ser indefeso, inclusive crianças e idosos.
Um dos destaques da manifestação em Maringá foi a moradora de rua Cleuza Maria Olavo (foto), conhecida na cidade por viver puxando uma carrocinha em que transporta sua mudança, para que assim possa se alojar em qualquer lugar e não deixar seus pertences a esmo. Ela está sempre acompanhada por três cães e por várias vezes já deu demonstração de amor e proteção a seus animais.
Fonte: O Diário