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Zoonoses de Teresina (PI) recebe e apreende 40 animais por dia

12 de março de 2012
2 min. de leitura
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A Gerência de Zoonoses de Teresina (PI) recebe uma média de 40 animais por dia, entre cães e gatos. Esse número inclui tanto os animais apreendidos nas ruas como aqueles que são entregues voluntariamente pelos tutores.

Ao chegar na Zoonoses, os animais passam por uma avaliação médica e se os exames não comprovarem a existência de calazar, eles podem ser adotados diretamente no local. “Só nessa semana, doamos mais de 40 animais. A pessoa interessada faz um cadastro e assina um termo de compromisso. Temos uma parceria também com a Apipa (Associação Piauiense de Proteção e Amor aos Animais) e alguns animais são encaminhados para a instituição, já que não temos estrutura para abrigar todos eles”, explicou o coordenador da gerência de Zoonoses, Élcio Leite.

As equipes da gerência percorrem várias regiões da cidade, diariamente. Ao encontrar animais soltos nas ruas a primeira providência é saber se ele tem dono. “Os agentes procuram saber se o animal pertence a algum morador da região. Se o dono for encontrado é feito, primeiramente, um trabalho educativo”, diz. Se mesmo com essa abordagem o animal vai para a Zoonoses é dado um prazo de até 72 horas para o dono resgatá-lo. “Muitas vezes esperamos até 15 dias”, completa. Só depois desse processo, é que cães e gatos estão aptos para a adoção.

A gerência atua na prevenção de algumas zoonoses, principalmente raiva, calazar e dengue. Em relação ao calazar, são realizados exames periódicos, onde os agentes coletam amostras de sangue na própria residência onde o cão vive. O resultado do exame sai em sete dias e se for positivo o cão é levado para a Zoonoses, onde é feita a eutanásia.

Em 2011, foram realizados 13.285 exames e em 5.389 casos o resultado foi positivo para a doença. Contaminado, o cão pode transmitir o calazar aos humanos. Só no ano passado, Teresina contabilizou 63 casos.

Geralmente, o cão contaminado apresenta alguns sinais que podem ser facilmente identificados, como lacrimejamento, unhas grandes, feridas de difícil cicatrização, anorexia (falta de apetite) e a chamada “água” na barriga. Se alguém suspeitar da doença, pode entrar em contato com a Gerência, através dos telefones 3215-9144 e 3215-9143. Entre as áreas consideradas endêmicas, onde a incidência de calazar é maior, Élcio cita o exemplo do bairro Santo Antônio e da Vila Irmã Dulce.

Fonte: 180 Graus

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