(da Redação)
Em uma grande vitória para os animais, as Forças Armadas dos Estados Unidos irão parar de usar animais vivos em diversas práticas de treinamento militar, a partir do próximo dia 1º de Janeiro. A nova política, que foi instituída como resultado de muitos anos de defesa por parte da PETA e do Comitê de Médicos por uma Medicina Responsável (PCRM), eliminará alguns dos piores abusos, como por exemplo cortar porcos, forçar tubos em gargantas de gatos, e usar ‘ferrets’ (‘furões’) como componentes de treinamento pediátrico. Agora, sempre que possível, simuladores humanos serão utilizados. As informações são do Their Turn.
Jane Velez-Mitchell, do programa de TV americano Jane Unchained, entrevistou Justin Goodman, diretor da PETA na área de Investigações Laboratoriais, para saber mais sobre a vitória.
De acordo com Goodman, a “inércia institucional” e a resistência a mudanças nas forças armadas fazem com que esta surpreendente vitória seja algo realmente histórico. Porém, mais mudanças ainda são necessárias, pois o governo continuará a usar animais vivos para outros exercícios, como o de replicar trauma em campo de batalha. Apesar das práticas terem sido reduzidas nos últimos anos, o PCRM estimou, há anos atrás, que os militares mataram a tiros, explodiram e desmembraram pelo menos 8.500 caprinos, porcos e outros animais a cada ano nesses exercícios de treinamento.
Por outro lado, o Secretário de Defesa dos Estados Unidos escreveu em uma carta à PETA que o Pentágono irá trabalhar para identificar maneiras para a eliminação progressiva de todas as formas de testes. Segundo a reportagem, se essa é a intenção, isso não deverá representar um grande desafio, uma vez que estudos mostram que aqueles que aprendem tratamento de trauma em simuladores humanos estão mais preparados para tratar pacientes feridos que aqueles que treinam em animais.
O uso de quaisquer animais em treinamentos militares nos leva a questionar por que eles têm que pagar o preço pelas guerras humanas. “Se os países escolhem atacar uns aos outros, o que é uma atividade única dos humanos, que direito nós temos de estender isso aos animais?”, pergunta a reportagem.
Por favor assine a petição da PETA para juntar-se aos que clamam ao Departamento de Defesa dos Estados Unidos e às demais autoridades competentes para que substituam os animais por métodos mais modernos e realmente humanos.