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PELO PLANETA

Indústria musical se une em promessa de emissões zero até 2050

As grandes gravadoras Sony, Universal e Warner se juntam a acordos climáticos independentes que guiam empresas à um futuro mais sustentável

26 de dezembro de 2021
Ben Beaumont-Thomas (The Guardian) | Traduzido Tainá Fonseca
1 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Pixabay

Algumas das maiores gravadoras do mundo se comprometeram a tomar ações sobre seus impactos ambientais.

As três maiores gravadoras – Sony Music Entertainment, Universal Music Group e Warner Music Group – mais outras independentes como Beggars e o Secretly Groups, Warp, Ninja Tune e mais, assinaram o Music Climate Pact que os fará cumprir “metas climáticas reais”.

As empresas assinarão um de dois esquemas, o Science Based Targets ou o SME Climate Commitment, o segundo faz parte da Corrida até o Zero da ONU. Os dois esquemas incluem assinaturas para reduzir a emissão de gases do efeito estufa a zero até 2050, e atingir uma redução de 50% até 2030.

Sob os termos do acordo, as empresas também devem colaborar a medir as emissões de carbono na indústria musical, para fazer com que os artistas se pronunciem sobre assuntos climáticos, e para que os fãs tenham consciência de como a indústria musical impacta o meio ambiente. Eles esperam trabalhar com plataformas de streaming como o Spotify “para coletar informações e dirigir projetos de redução de forma colaborativa”.

Paul Redding, chefe executivo do Beggars Group (o qual inclui 4AD, XL, Rough Trade e outros), afirmou que os signatários estarão “na mesma direção em assuntos sustentáveis” para “conduzir o mesmo trabalho, da mesma forma, ao mesmo tempo”.

A indústria está reconhecendo os problemas em volta das tours globais, manufatura de vinis e a energia usada para streaming.

Em outubro, Coldplay se tornou um dos artistas de maior perfil a se comprometer com a redução de emissões, prometendo um corte de 50% de emissões em sua próxima turnê mundial, em comparação com a última.

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