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CONSCIÊNCIA

Coreia do Sul anuncia força-tarefa para combater consumo de carne de cachorro

26 de novembro de 2021
Bruna Araújo | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Pixabay

O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, anunciou recentemente o interesse de banir a morte e o consumo de cães no país e está dando novos passos para cumprir essa promessa. Uma força-tarefa será criada para articular políticas voltadas para desestimular o comércio de carne de cachorros e combater o consumo desses animais.

Restaurantes que servem carne de cães estão diminuindo na Coreia do Sul com a mudança de consciência da população. A população mais jovem considera cachorros animais domésticos e partes da família e são totalmente contrários à morte e ao consumo desses animais. A maioria dos sul-coreanos não consome de carne de cachorro.

Jae-in convocou sete escritórios do governo para estudar a melhor forma de proibir legalmente a prática. Especialistas em comportamento animal e ativistas também foram convidados para ajudar na elaboração de propostas educativas que visem conscientizar e desestimular o consumo de carne de cães e esclarecer o que é senciência animal.

A primeira ação da força-tarefa é fazer um levantamento das fazendas de cães, restaurantes e todos os outros locais que comercializam carne de cachorros. Muitos fazendeiros e proprietários de restaurantes estão se manifestando contrário aos interesses do governo e afirmam que isso depõem contra os direitos individuais da população.

Moon Jae-in não parece incomodado com a resistência de uma parte da população e parece estar disposto a levar o país em um caminho de avanço no reconhecimento dos direitos animais em resposta a pressões internacionais. O consumo de carne de cachorro no país não é permitido legalmente, mas também não é permitido. É uma prática que se sustenta apenas na tradição.

Cerca de 1 milhão a 1,5 milhão de cães são mortos a cada ano para alimentação na Coréia do Sul, uma redução em relação a vários milhões de cerca de 10-20 anos atrás. Milhares de fazendeiros criam cerca de 1 milhão a 2 milhões de cães para a carne, de acordo com a associação dos criadores de cães. Os animais também são consumidos na Coréia do Norte, China e Vietnã.

 

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