Uma investigação feita pela PETA mostrou que diversas granjas e fazendas nas cidades de Cumbria, Herefordshire e Gloucestershire, na Inglaterra, acomodam e exploram galinhas de forma desumana e cruel. Imagens feitas por ativistas revelam que os animais são mantidos em recintos superlotados e muito sujos. As condições são totalmente insalubres e podem se tornar foco da disseminação de zoonoses e, até mesmo, novas pandemias.
Várias dessas fazendas receberam certificados de bem-estar animal e usavam websites e redes sociais para propagar imagens falsas de galinhas vivendo ao lar livre em gramados verdes, quando na verdade esses animais eram condenados a uma vida de escravidão e perversidades do começo ao fim de suas curtas e dolorosas vidas. Após a divulgação das imagens, clientes e patrocinadores de eventos romperam contratos com as fazendas.
A diretora de projetos corporativos da PETA, Dawn Carr, afirma que a sociedade precisa saber o que acontece atrás do muros de instalações que exploram animais para consumo para terem maior poder de decisão. Ela disse ainda que ao divulgar as investigações, a PETA espera que cada vez mais consumidores escolham opções veganas e entendam a importância da defesa dos direitos animais para a construção de um mundo melhor.
Os vídeos feitos pela PETA mostram as galinhas repletas de ferimentos, patas e asas fraturadas e muitas aparentando estar doentes. Os animais vivos eram obrigados a se alimentar ao lado de fezes, urinas e cadáveres de outros frangos e galinhas. Dawn Carr salienta que não existem “ovos de galinhas felizes” e que tudo não passa de uma estratégia de marketing para enganar os consumidores. Cada ovo é repleto de muito sofrimento.
Confira o vídeo abaixo (imagens fortes):