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FINAL FELIZ

Pata que passava fome e vivia presa em gaiola é solta em lagoa após resgate

Longe do sofrimento do passado, a pata poderá viver livre em um local adequado para à espécie

28 de julho de 2021
Mariana Dandara | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução

A vida de uma pata que sobreviveu aos maus-tratos foi transformada após o resgate. Encontrada em uma pequena gaiola, ela foi resgatada em Catanduva, no interior do estado de São Paulo, e agora vive livre em uma lagoa da cidade.

O resgate foi realizado na terça-feira (27) pela Patrulha Ambiental de Catanduva. A situação precária a qual a pata era submetida foi descoberta após as autoridades receberem denúncias de testemunhas.

Quando chegaram ao local do crime, os agentes encontraram a ave presa em uma gaiola em condições insalubres. Além de viver confinada, e em meio à sujeira, ela também não tinha água e comida à disposição. Segundo relatos de testemunhas, o animal passava fome e vivia em situação de abandono.

A casa onde a ave foi encontrada estava vazia porque, de acordo com a denúncia, os antigos moradores foram despejados. Ao se mudarem, eles não levaram o animal, deixando-o preso na gaiola sob o risco de morrer de desidratação e desnutrição decorrentes da ausência de alimento e água.

Graças à ação das testemunhas que efetuaram a denúncia e da agilidade das autoridades, a ave pôde ser resgatada antes de adoecer e, por isso, teve condições de ser liberta logo após o resgate.

De acordo com a Prefeitura de Catanduva, o animal foi levado para a lagoa de contenção da Vila Engrácia, onde poderá viver livre, em um local adequado para a espécie e com água e alimento à disposição. Em seu novo lar, a pata irá desfrutar de uma vida feliz, sem o estresse e o sofrimento impostos por seus antigos tutores.

A família que a abandonou e maltratou ainda não foi localizada, mas deve ser responsabilizada judicialmente pelos crimes cometidos caso seja encontrada pela polícia. Os maus-tratos a patos são punidos pela Lei de Crimes Ambientais com multa e pena de detenção de até um ano.

Confira o vídeo do momento da soltura:

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