A ANDA, em parceria com o Sítio do Bem, e-commerce para quem é apaixonado por animais, está lançando uma linha de camisetas ilustradas com estampas feitas com exclusividade por designers e artistas plásticos compassivos e solidários à defesa dos direitos animais. Duas camisetas inauguram este novo projeto: um belo lobo policromático animal representando o símbolo da ANDA abre a coleção Pop Art e a linda e criativa ilustração feita pela artista porto-alegrense Paula Plim estreia a coleção Artistas da ANDA. Compre aqui.
As camisetas custam a partir de R$37,90 e 20% do dinheiro das vendas é destinado à manutenção das atividades da ANDA. É possível escolher dois tipos de malhas, dry fit e poliéster com toque de algodão, 47 variações e sete modelos: baby-look, t-shirt, morcego, raglans vermelho, azul e preto e infantil. Os tamanhos variam do P ao Plus Size e no modelo infantil 2, 4, 6, 8, 10, 12 e 14. Os pagamentos podem ser feitos através de boleto (com 5% de desconto) e cartão (parcelado em até 3 vezes sem juros).
Confira os modelos clicando aqui. O Sítio do Bem envia para o todo o Brasil e exterior, neste último caso, antes de efetuar a compra, o cliente deve entrar em contato por e-mail [email protected] e solicitar mais informações, pois devido à pandemia, muitos países não estão aceitando encomendas e os fretes são diferenciados.
Palavra de artista
A arte faz parte da vida de Paula Plim desde o começo de sua vida. “Desde criança as artes e ilustrações atraem minha atenção. Fui bastante motivada pela família, que investia em materiais, como aquarelas e lápis de cor, e também frequentei um ateliê infantil por alguns anos. Atualmente, trabalho com artes e demandas visuais criativas, como ilustrações e pintura de murais e painéis”, disse em entrevista à ANDA.
Ela conta ainda o que a motivou a contribuir com a coleção da ONG. “Eu conheci a ANDA através de uma amiga. A ONG contribui na divulgação de diversas situações envolvendo animais, tanto temas negativos como positivos, que não são trazidos nos meios de comunicação de massa. É importante divulgar as questões negativas para a conscientização mas também os progressos, porque eles incentivam as melhoras”, reforça Plim.
E completa explicando que após conhecer os projetos e atuação da ONG, sentiu-se mais motivada a desenvolver uma ilustração que combinasse com a identidade da ANDA: “Além disso, a ANDA é um veículo confiável para intermediar doações e trabalhos voluntários. Uma amiga me indicou para contribuir para as causas da ONG através dessa ilustração. A partir daí eu conheci o trabalho e isso me motivou mais ainda a criá-la”, acrescentou.
Paula fala também sobre o processo de criação e escolha da paleta de cores e a harmonia das formas que estampa a camiseta da ANDA. “Apesar das diversas atrocidades cometidas com os animais, eu preferi criar uma imagem alegre, colorida e positiva para atrair boas intenções. Sei que imagens chocantes de maus-tratos são uma forma de conscientizar as pessoas, mas também a esperança e a empatia, podem motivar ações”, afirma.
A artista acredita que a arte pode ajudar na construção de um mundo mais justo e gentil para todos. “A atração humana pelo visual e pela estética pode atrair o olhar para diversas causas. Esse vínculo pode remeter a questões nobres e também para temas questionáveis. Acredito que aliar uma ilustração colorida e alegre a um trabalho da ANDA é mais uma forma de chamar a atenção e atrair olhares e interesse para a pauta animal”, concluiu.
Biografia
Paula Plim é artista visual, muralista e ilustradora. É graduada em Artes Visuais com
ênfase em Pintura (IA-UFRGS), em Publicidade e Propaganda (PUCRS) e tem formação técnica em
Comunicação Visual (Uniritter). Atualmente faz parte do coletivo Paxart, que realiza projetos ligados à arte urbana.
Seus trabalhos são fortemente influenciados pela arte folclórica e artesanato de diferentes países,
como os Wycinankis poloneses, as molas dos índios Kuna, os bordados e alebrijes mexicanos, a Fraktur
Art, entre outras. Nos trabalhos figurativos costuma retratar um rico universo de criaturas envoltas de vegetação vibrante. Na maior parte dos trabalhos abstratos, suas formas orgânicas fazem lembrar
imagens de microorganismos.
Em 2002, Plim começou sua trajetória na arte urbana e desde então vêm pintando murais por diversas cidades do mundo e participando de festivais internacionais como Loures Arte Pública (Loures,
Portugal), North Fest (Huasco, Chile), Meeting of Styles (Brasil, México, Polônia e Hungria), Festival Concreto (Fortaleza, Brasil), MUTA e Wang Festival (ambos em Montevideu, Uruguai). Em 2018, realizou a residência artística do Projeto Xalabas, onde ministrou uma oficina e pintou a fachada de pequenos comércios locais em Cabo Verde.
