Embora o tutor tenha a doença, o teste no animal deu negativo para o novo coronavírus
Recentemente muitas pessoas se apavoraram com a notícia de um cão levado à quarentena em Hog Kong por suspeita de ter “vestígios” do coronavírus COVID-19. No entanto, embora o tutor do animal esteja infectado, os testes mais complexos deram negativo para o cachorro. O governo de Hong Kong fez questão de divulgar o resultado ontem (12/03) para diminuir o medo da possibilidade de transmissão humano-animal, segundo a agência Reuters.
O cão havia testado repetidamente “positivo fraco” desde o final de fevereiro, com baixos níveis do vírus encontrado em suas cavidades nasais e orais. Novos testes foram então solicitados para confirmar se havia sido infectado ou se as amostras eram devido a contaminação ambiental, já que o cão naturalmente tem contato físico com seu tutor, inclusive, pode lambê-lo.
Especialistas em saúde animal que examinam o caso de Hong Kong disseram que os tutores não devem se preocupar demais e não devem abandonar seus animais como, aliás, tem ocorrido de forma brutal em muitas cidades da China onde cães e gatos estão até mesmo sendo sumariamente mortos em locais públicos.
Hong Kong tem cerca de 131 casos confirmados de coronavírus com três mortes até agora. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já informou que não há evidências de que cachorros e gatos possam ser infectados pelo novo coronavírus ou transmitir a doença aos humanos. Na verdade, existem versões de coronavírus canino e felino que não são transmitidas às pessoas, conforme matéria esclarecedora da ANDA que pode ser vista AQUI.
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