Com uma mensagem simples, o ator pede pelo fim do especismo e convida as pessoas a se tornarem veganas
Por David Arioch
O ator vegano Joaquin Phoenix, que interpreta o Coringa no filme homônimo que estreia no Brasil no dia 3 de outubro, está participando de mais uma campanha pró-vegana da organização Pessoas Pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA).
Dessa vez, Phoenix, que é vegano desde os três anos, emprestou sua imagem a um gigante painel pró-vegano instalado na Times Square, em Nova York (EUA), por onde trafegam diariamente mais de 300 mil pessoas.
Com uma mensagem simples, o ator pede pelo fim do especismo e convida as pessoas a se tornarem veganas. “Todos nós somos animais”, observa Joaquin Phoenix, em referência ao fato de os animais não humanos também gozam de sensações, emoções, sentimentos e diversas capacidades – incluindo o interesse em não sofrer em decorrência da má intervenção humana.
O ator é conhecido por estrelar inúmeras ações a favor dos direitos animais e do veganismo, e de diferentes organizações. Além de campanhas publicitárias, Joaquin Phoenix narrou o documentário vegano “Terráqueos”, de Shaun Monson. Também é um dos narradores de “Dominion”, de Chris Delforce, e já participou de diversas marchas e protestos em defesa dos animais.
“Nós chegamos como senhores da terra, com estranhos poderes de terror e misericórdia. O ser humano devia amar os animais como o experiente ama o inocente, e como o forte ama o vulnerável. E quando somos tocados pelo sofrimento dos animais, aquele sentimento fala bem de nós, mesmo se o ignoramos. E aqueles que dispensam o amor pelas outras criaturas, como o puro sentimentalismo, ignoram uma parte importante e boa da humanidade. Mas nenhum humano vai perder nada ao ser gentil com um animal. E, na verdade, faz parte de nosso propósito dar-lhes uma vida feliz e longa”, narra Phoenix no final de “Terráqueos”.
O que é especismo?
Especismo é uma forma de discriminação que se baseia na ideia de que pelo fato do ser humano considerar outros seres inferiores, ele ignora seus interesses em não sofrer, inclusive negando-lhes o direito à vida.
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