A Starbucks anunciou recentemente que proibirá canudos de plástico descartáveis de suas mais de 28 mil lojas ao redor do mundo. O intuito é que até 2020 o projeto esteja finalizado. A decisão eliminará mais de um bilhão de canudos por ano, que serão substituídos por uma nova tampa – também feita de plástico, mas que pode ser reciclada.
A nova tampa apresenta uma abertura do tamanho de uma impressão digital, e é descrita pela empresa como “uma versão mais limpa e menos rígida de uma tampa de café”. Atualmente, a loja já está substituindo os canudos em um pequeno número de bebidas, incluindo a Draft Nitro e a Cold Foam, em mais de oito mil lojas – até agora só nos EUA e no Canadá.
“A tampa se tornará padrão para todas as bebidas geladas, exceto Frappuccino, que será servido com um canudo feito de papel ou plástico compostável PLA fabricado a partir de amido fermentado ou outro material sustentável”, afirmou a empresa em posts nas redes sociais.
“Os clientes que preferem ou precisam de um canudo podem pedir um de materiais alternativos para qualquer bebida gelada. No ano passado, em Santa Cruz, Califórnia, a Starbucks começou a testar palhinhas feitas de outros materiais que não o plástico tradicional. Agora está no meio. de testar canudos de papel em suas lojas no Reino Unido”, eles continuam.
Sobre a mudança, Chris Milne, diretor de embalagens da Starbucks, disse em entrevista ao portal LIVEKINDLY que “por natureza, o canudo não é reciclável e a tampa é, então sentimos que esta decisão é mais sustentável e mais socialmente responsável. A Starbucks está finalmente desenhando linha na areia e criando um modelo para outras grandes marcas possam seguir. Estamos elevando a linha de água para o que é aceitável e inspirando nossos pares a seguir o exemplo.”
“Esta medida é uma resposta aos nossos próprios parceiros sobre o que podemos fazer para reduzir a necessidade de canudos. Não usá-los é a melhor coisa que podemos fazer para o meio Ambiente”, completa Colleen Chapman, vice-presidente da Starbucks Global Social Impact, e supervisora de sustentabilidade.
Essa decisão é um exemplo de como as empresas podem desempenhar papéis decisivos na contenção da poluição dos mares por plástico. Oito milhões de toneladas de plástico que entram no oceano todos os anos, e as indústrias precisam se esforçar para que esse número se reduza com o passar dos anos.