Já foi mais do que comprovado em inúmeros estudos que o consumo desenfreado da carne e produtos de origem animal não é uma prática sustentável. É cruel com os animais, traz sérios problemas de saúde e ainda tem grandes impactos no meio ambiente.
Pensando em tudo isso, iniciativas pipocam regularmente pelo mundo como tentativas de conscientizar a população sobre os malefícios da carne e, principalmente, mostrar que é possível, sim, viver em mundo livre de exploração e abuso de animais.
A “Meat Free Week” (Semana Sem Carne) surgiu com essa proposta, e estará de volta esse ano, entre os dias 11 e 17 do mês de junho. Uma maneira de fazer com que as pessoas percebam que não só é possível se passar uma semana sem ingerir carne, como também que existem muitas alternativas gostosas e saudáveis a esses ingredientes.
De acordo com uma nota da página de Facebook da organização:
“A produção de carne já é responsável por 14,5% da emissão dos gases estufa, mais do que toda a emissão de gases dos transportes globais combinados. Além disso, a pecuária usa 30% de toda a terra disponível no planeta… enquanto 69% da água fresca é atribuída à indústria alimentícia. 80% do desflorestamento da Floresta da Amazônia está relacionada à produção de carne… É agora mundialmente aceito que aumentar a nossa produção para ir de encontro com a demanda crescente não é uma alternativa sustentável, nem mesmo eticamente possível.”
Uma análise de impacto recente mostrou que adotar uma dieta vegetariana por apenas um dia é o suficiente para salvar milhões de animais e poupar o equivalente a milhões de quilos de gases do efeito estufa e carbono emitidos ao entrar na atmosfera.
Outro estudo, este feito por cientistas europeus, diz que para criar um sistema alimentar mais sustentável, o consumo de carne e de laticínios precisa ser reduzido.
A “Meat Free Week” fornece informações básicas que sejam bastantes para que as pessoas tenham autossuficiência ao entrar em uma dieta livre de crueldade, ou seja, sem produtos de origem animal.
Para entender mais sobre o projeto, é só acessar o site, ou então checar as postagens na página do Facebook que, a partir da segunda semana de junho, começará a publicar informações de apoio a todos que quiserem fazer parte.