O debate sobre a proibição de testes em animais para a indústria cosmética está se intensificando no Reino Unido. Com o apoio de políticos que reconhecem a influência global do Reino Unido na banição mundial dos testes, ativistas destacam o posicionamento como um passo mais próximo para o progresso.
Em Westminster, políticos de vários partidos têm debatido sobre o assunto, e grande parte demonstra apoio à discussão, liderada pela Dra. Lisa Cameron, do Partido Nacional Escocês.
Segundo a organização Cruelty Free International, que acompanha o processo de perto, o progresso é mais do que necessário. A instituição, junto com a empresa de cosméticos livre de crueldade animal The Body Shop, lançaram uma campanha para proibir os testes cosméticos em animais ao redor do mundo. A campanha tem recebido intensa visibilidade e apoio na luta contra testes cruéis em animais.
Na sessão, a parlamentar Lisa Cameron mencionou: “Estou defendendo a Cruelty Free International e a campanha da The Body Shop do Reino Unido para proibir testes cosméticos em animais em todo o mundo, o que tem um apoio público esmagador e deve ser adotado em uma resolução das Nações Unidas”.
Falando sobre alternativas, ela acrescentou que métodos rápidos e mais confiáveis, sem a utilização de animais em testes, tem se tornado cada vez mais efetivos. “Os métodos modernos são mais relevantes para os seres humanos e do que métodos tradicionais de modelos animais”, ressaltou Lisa.
Michelle Thew, que é CEO da Cruelty Free International, exaltou sua satisfação diante dos progressos realizados pelos parlamentares. “O objetivo agora é que uma resolução seja aprovada na ONU para impor regras harmonizadas que serão boas para a indústria, para os animais e também os consumidores, que querem ver o fim da prática cruel, desnecessária e desatualizada de testes de cosméticos em animais”, manifestou Michelle em comunicado.