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Cavalos sofrem extrema violência enquanto puxam carroças com mais de 500 quilos

5 de agosto de 2017
2 min. de leitura
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Um vídeo divulgado por ativistas mostra cavalos sendo submetidos a maus-tratos sistemáticos, violentos e cruéis por exploradores.

Cavalo é agredido em competição na Espanha
Cavalo sofre maus-tratos na Espanha (Foto: SolarPix)

As competições nas quais cavalos são forçados a arrastar as carroças, que podem ter 500 quilos ou até mais, ocorrem em Valência, no Leste da Espanha.

O PACMA, um partido político espanhol que defende os direitos animais, apresentou uma queixa formal ao governo regional de Valência sobre a intensa crueldade.

Os organizadores da competição receberam recentemente nove mil euros do dinheiro dos contribuintes pelo governo regional, disse o PACMA.

Homem bate em cavalo em frente a expectadores
Competição faz cavalos carregarem mais de 500 quilos para medir força dos animais (Foto: PACMA)

As cenas mostram os exploradores repetidamente socando e chutando os animais na cabeça, na barriga, nos testículos e na parte traseira. Um abusador parece chicotear um cavalo.

A prática, que pode ser traduzida como “arrastar em equipe”, obriga os animais a puxarem uma carroça com sacos de areia que pesam mais de 500 quilos para medir sua força. Infelizmente, isso é visto por pequenas multidões nas cidades da região.

Às vezes, a carga é tão pesada que os animais não conseguem se movimentar – resultando em espancamentos dos abusadores, informou o Daily Mail.

Os cavalos são forçados a carregar mais de 500 quilos
Animal apanha durante competição (Foto: SolarPix)

Raquel Aguilar, porta-voz do PACMA, disse que “é vergonhoso que um governo que se define como progressista e sensível aos maus-tratos de animais continue a subsidiar o abuso tão evidente de cavalos”.

“É um espetáculo cruel, violento e minoritário que não é encontrado na tradição ancestral, como tentam alegar, já que suas origens começam na década de 1940. A violência ocorre em cada uma das competições que documentamos”, acrescentou.

O PACMA pediu a suspensão imediata das competições.

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