Por Cavalo de Lata (em colaboração para a ANDA)
O Cavalo de Lata, desenvolvido na cidade de Santa Cruz do Sul, RS, está sendo utilizado pelos catadores da Rede CataPoa, ligados ao Movimento Nacional de Catadores, na limpeza do Beira Rio, em Porto Alegre, estádio que vai sediar 5 jogos da copa do Mundo até o final do mês.
“O trabalho está sendo voluntário e o carrinho não vai estar identificado, mas estar lá dentro, num evento como a Copa do Mundo, para nós é uma honra, mostra que estamos prontos para a próxima etapa que será o início da produção e comercialização do Cavalo de Lata“, diz o engenheiro idealizador do projeto.
O Projeto Cavalo de Lata já ganhou visibilidade em diversas partes do Brasil e ainda conta com o apoio internacional da modelo Kat Torres. No estado gaúcho, o carrinho já foi apresentado em eventos como Expoagro Afubra, Stock Car e Feira do Polo Naval.
Para lembrar: O primeiro modelo começou a ser desenvolvido com o apoio da família Hoelzel, proprietária da tradicional empresa Mercur, de Santa Cruz do Sul.
Desde o início, vem sendo testado pela Cooperativa de Catadores e Recicladores de Santa Cruz do Sul (Coomcat) e há mais 3 meses está participando, ainda em caráter experimental, das rotinas de coleta da cooperativa em um dos maiores bairros da cidade, o Goiás.
O carrinho do Projeto Cavalo de Lata tem capacidade para carregar, no mínimo, 500 kg e atinge a velocidade máxima de 25km/h. Conhecido como símbolo dos catadores no Estado, ele nasceu para trazer dignidade ao catador e também defender os animais dos maus tratos. Ainda pode ser utilizado para carregar outros tipos de produtos e servir indústrias, estádios, eventos, condomínios, ilhas e até propriedades rurais – nesses lugares ele já está apto para circular.
Sobre a legalização para circular em vias públicas, existe uma resolução do Contran que define o ciclomotor como veículo que possui duas ou três rodas e não quatro, como é o caso do Cavalo de Lata. Um dos caminhos seria editar essa resolução ou mesmo prever outro enquadramento.
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