Raphaella Reis
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Nota: De acordo com o site do GARRA-RJ, o caso está sendo julgado. As voluntárias estão fazendo de tudo para reaver o Açaí.
Açaí, o pimpolho aí na foto, é um entre centenas de cachorros no RJ que devem sua vida ao GARRA – Grupo de Ação, Resgate e Reabilitação Animal. Esse grupo foi criado pela Renata Prieto. Essa é uma verdadeira guerreira da causa animal. Quem quiser, pode checar pela internet, ou ao vivo, nas feiras de adoção realizadas pelo GARRA.
Eles fazem o impossível pelos animais que salvam, esperando sempre encontrar boas famílias para seus protegidos. Na maioria dos casos de adoção, o GARRA tem sucesso. Infelizmente, o Açaí, protegido do GARRA, é protagonista de uma história não tão feliz.
O Açaí deveria ser adotado por uma família que já possui outros cachorrinhos. Enquanto o GARRA acompanhava a transição, que corria muito bem, com o Açaí se sentindo feliz com os padrinhos, se adaptado aos irmãos novos e sendo acolhido no ambiente, algo estranho aconteceu: a madrinha, aquela que seria mãe do Açaí, surtou.
Tudo começou com uma avaliação veterinária estranha, que dizia que Açaí, um vovô simpático, esbelto e cheio de energia, estava nas últimas e o único remédio era a eutanásia. E isso, o GARRA jamais aceitaria sem ter certeza plena e absoluta. Confiram o depoimento da Renata Prieto: “Oferecemos todos os nossos veterinários, clínicas, tudo para que o nosso vovô tivesse acesso ao que há de melhor, mas fomos informadas de que essa pessoa preferiria ver o nosso Vovô Sassá morrer com dor, mas com amor? em seus braços, do que em uma clinica fria?” Pela frase, já dá pra saber que a pessoa perdeu todas as noções de decência e bom senso. Foi aí que as coisas degringolaram.
A madrinha do Açaí proibiu as visitas das protetoras do GARRA. Resolveu tratá-lo com Profenid, o que, para um cão idoso, é altamente nocivo e o mantém longe de tudo e todos. Por quê? Para quê? Ninguém sabe. O que se sabe é que Açaí ainda está vivo, e lutando. O GARRA está lutando também, no Poder Judiciário, para reaver seu protegido. Ajude nessa luta. O Açaí precisa voltar para casa, e todos nós podemos ajudar nisso. Repasse esta mensagem. Se você for vizinho da madrinha do Açaí, converse com ela. Faça com que ela pare de fazer o Açaí sofrer. Faça com que ela devolva o Açaí. Faça alguma coisa.