Entre as alterações que a que a Câmara ficou obrigada judicialmente estão a criação de uma área de quarentena para os animais, num prazo de oito dias, a nomeação de um técnico responsável pelo centro, em 15 dias, e a elaboração de um programa com vista ao bem-estar dos animais resgatados e recebidos.
Depois de questionado pela oposição na Assembleia Municipal, o vereador do Ambiente disse que “tudo que o tribunal os obrigou a fazer já tem vindo a ser feito. As obras começaram muito antes da decisão do tribunal”. Sá Fernandes lembrou que “há muitos anos que o canil precisa de obras para dar melhores condições de seguimento e tratamento dos animais” e que “há cerca de dois anos a Câmara começou a elaborar um projeto que visava essa remodelação, um projeto de recuperação civil. “Foi lançado o concurso público e já começaram as obras”, rematou.
Questionado pela agência Lusa sobre se as obras estariam prontas nos prazos impostos pelo tribunal, Sá Fernandes admitiu vir a pedir “prorrogações dos prazos” e “aclarações” da maior parte das imposições judiciais. O vereador disse ainda que “a maior parte das obras [pedidas pelo tribunal] já estão sendo feitas” e salientou que “muito do que foi pedido pela providência cautelar não foi aceito [judicialmente]”. As obras começaram há cerca de dois meses e Fernandes espera que sejam concluídas “até o final do ano”.
A decisão judicial surge de uma providência cautelar interposta pelo Grupo de Lisboa da Campanha para a Esterilização de Animais Abandonados.
Fonte: JN