Policiais Militares Ambientais de Costa Rica (MS) receberam denúncias de que um grupo de caçadores praticava caça na fazenda Cervo, no município. Ontem, a PMA solicitou um mandado de busca e apreensão para verificar a existência de animais mortos na residência de Anilton Fagundes de Carvalho, um dos caçadores que morava na cidade. No local, dentro de um freezer foi encontrada uma sacola com um animal da espécie “queixada” morto.

Às 17 horas, os policiais foram à fazenda Cervo e encontraram os 04 caçadores em ato de caça utilizando armadilhas e zagaia. Quando os caçadores encontravam manadas de queixadas ou catetos, eles também utilizavam “zagaia” na prática da caça, ferindo alguns animais, que iam embora machucados sem serem capturados. Eles também montaram uma espera em uma árvore com alimentos embaixo para atrair os animais.

Os outros caçadores eram Ilson Lopes Batista, Osmiro da Silva e Manoel da Silva, todos funcionários e residentes na fazenda Cervo. Na residência de Ilson foram aprendidos: um animal da espécie “queixada” morto, 01 espingarda calibre 36 e 01 revólver calibre 38, com munições. Na residência de Osmiro foram apreendidos: mais um animal silvestre da espécie “queixada” e 01 revólver calibre 38 marca Smith Wesson. Na residência de Manoel os policiais apreenderam 01 espingarda calibre 20.

As armadilhas foram desmontadas da mata e os caçadores foram presos e conduzidos à delegacia de Polícia Civil de Costa Rica, onde eles foram autuados pelo crime ambiental. Se condenados poderão pegar pena de 06 meses a 01 ano de detenção, visto que o animal está na lista de espécie em extinção. Eles também responderão por formação de quadrilha, que prevê pena de 01 a 03 anos de reclusão. Além disso, cada autuado recebeu multa administrativa de R$ 500,00 pela morte dos animais.

Fonte: Correio do Estado