(da Redação)
O aumento do derretimento das regiões polares está forçando os animais a nadarem longas distâncias para encontrar alimento. Os cientistas têm observado que cada vez tem menos superfície congelada, obrigando-os a viajar com mais frequência pela água.
Os ursos polares são animais carnívoros que se alimentam de focas e caçam abrindo buracos das massas geladas. Com o degelo que tem se intensificado e que se espera que piore no futuro, obriga os animais a deslocarem-se a grandes distâncias para encontrar locais onde para comer.
A rotina observada no urso polar (“Ursus maritimus) comprova isso. Os cientistas seguiram as pegadas da ursa por dois meses, através de um colar de GPS que permitiu saber se ela foi na terra ou na água, conforme matéria divulgada no El Mundo.
As consequências de uma longa jornada como essa são graves para esses animais. Eles estão pagando um preço muito alto pelo aquecimento global. Essa ursa perdeu em dois meses 22% da sua gordura corporal, explicou o pesquisador da BBC George M. Durner.
O derretimento do gelo durante o verão é cada vez mais comum na região do Mar de Beaufor, forçando-os a nadar. Os ursos polares habitam as regiões árticas seguir e seguem uma dieta rica em calorias, que lhes permite suportar as baixas temperaturas. Para um dos animais mais dependentes do gelo, as alterações climáticas deixam a espécie muito vulnerável e uma adsmais ameaçadas do mundo.
Apesar de serem bons nadadores, não são adaptados para caçar suas presas na água, o que dificulta a busca por alimentos.