As margens da lagoa da Precabura, no trecho próximo ao bairro Curió, estão tomadas por toneladas de peixes mortos. A situação foi percebida por moradores do entorno do manancial no último sábado, dia 9. Inicialmente, eram apenas algumas centenas de peixes, de diversas espécies. Agora, são milhares. Quem reside nas proximidades quer saber o que, efetivamente, aconteceu ali enquanto a causa da mortandade dos peixes não é esclarecida. Os moradores também reivindicam a retirada dos detritos.
Dentre as espécies de peixes mortos estão pirampebas, traíras, curimatãs, camurins, piabas, morés, cascudos e outros.
Moradora da área há cerca de dez anos, a comerciante Maria Coelho garantiu que a mortandade de peixes na lagoa da Precabura é comum a cada mês de outubro, quando ocorrem as chamadas “chuvas do caju”. “É a água nova na lagoa que causa a morte dos peixes. Mas, logo tudo volta ao normal”, assegurou, embora se mostrando temerosa em utilizar a água do manancial para beber e para outros fins.
Já o auxiliar de estoque Carlos Moreira, afirmou já ter ouvido falar na história de “água nova” em outubro para justificar a mortandade dos peixes, mas prefere acreditar em desequilíbrio ecológico provocado pela poluição do manancial, que se forma a partir do leito do Rio Coaçu, um afluente do Rio Cocó, nos limites entre Fortaleza e Eusébio.
Com informações de Diário do Nordeste