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Cobra salva do tráfico será vítima de pesquisas científicas

27 de janeiro de 2010
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Uma serpente do gênero elaphe, de origem norte-americana, com nome popular de cobra-do-milharal (corn-snake) foi descoberta nesta terça-feira na caixa de Sedex de uma agência dos Correios de Rio Preto. O conteúdo foi identificado pelo aparelho de raio-X da agência durante a triagem das correspondências, o que levou os funcionários a comunicar o fato à Polícia Ambiental.

Foto: Reprodução/Rede Bom Dia
Foto: Reprodução/Rede Bom Dia

A “correspondência” foi despachada de Campo Grande, MS e era destinada ao estudante Neto Arcino, 18 anos, morador de Jaci, município que fica a 60km de Rio Preto. O rapaz foi levado por volta das 19h30 à Polícia Federal, onde foi ouvido em inquérito que apura tráfico internacional de animais, com pena prevista entre 3 meses e 1 ano de reclusão. Por ser considerado “crime de menor potencial ofensivo”, o rapaz foi liberado e responderá ao inquérito em liberdade.

O animal apreendido é uma fêmea de 27 centímetros, mas, de acordo com o biólogo Dino Vizotto, pode chegar a 1m20. “Por ser inofensivo e de coloração atraente, virou bichinho de petshop”, diz Vizotto. Apesar de ser transportada sem ventilação nem alimentos, o animal não apresentava sinais de stress ou inanição. “As serpentes podem ficar até três meses sem comer e seu sistema respiratório não é exigente em renovação de oxigênio”, explica o biólogo.

Foto: Reprodução/TV TEM
Foto: Reprodução/TV TEM

O suspeito disse que tomou conhecimento da oferta do animal pelo site de relacionamento Orkut. A cobra será entregue à Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) de São José do Rio Preto, para pesquisas científicas.

Com Informações da Rede Bom Dia e O Globo

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