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Direitos animais ganham espaço na grande mídia após ações da ANDA

20 de dezembro de 2011
3 min. de leitura
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A Agência de Notícias de Direitos Animais foi protagonista de uma matéria do portal Comunique-se, especializado em informações para imprensa e empresas de comunicação. É com orgulho e honra que colhemos alguns dos frutos, resultado de um trabalho árduo e diário em defesa dos animais. O próximo passo é estimular governo e sociedade para uma vida mais justa e digna dos animais, crimes sendo investigados e punidos, pessoas mudando seus hábitos para acabar com o sofrimento animal, seja como alimentação, vestimenta ou entretenimento. Processo esse, que temos consciência da sua evolução paulatina na agenda social.
Lembramos que a ANDA não seria possível se não fosse a participacão de todos os seus leitores, devemos a vocês toda a nossa vitória na luta pela causa animal. Juntos veremos o dia em que os Direitos Animais não serão mais tabu, fazendo parte do cotidiano das pessoas e sociedades do mundo todo.
Abaixo segue o texto do Comunique-se a respeito da repercussão das denúncias de maus-tratos contra animais e a atuacão da ANDA para que todos os esforços venham a conhecimento público:
Mídia repercute casos de violência contra animais após ações de agência especializada
Casos de animais maltratados em zoológicos e residências ganharam grande espaço na mídia. A história do leão Juba, uso de peles pela Arezzo, do cachorro Pimpoo, do cão que foi enterrado vivo, outro morto após ser arrastado por um carro e o caso mais recente: o da Yorkshire morta pela própria tutora. Muitas dessas histórias chegaram à grande imprensa pela Agência de Notícias de Direitos Animais (ANDA), uma ONG criada há dois anos.
Além de 70% de reportagens próprias, a agência recebe denúncias de leitores e apura as informações. Para a criadora da ANDA, Silvana Andrade, as pessoas sempre se interessaram pelo tema, mas antes não era abordado na grande mídia. “Depois que a ANDA surgiu, o tema ganhou mais visibilidade. Não é porque antes não existiam casos de maus-tratos, mas é porque não havia espaço. A imprensa olhava esse assunto com um certo preconceito”.
Audiência e capa
O que antes não tinha tanto destaque, hoje ocupa o espaço das notícias mais lidas dos portais e até mesmo capa de jornais. É o caso da história do cachorro enterrado vivo, Titã, e da Yorkshire morta pela própria tutora, na frente de uma criança. Nas últimas semanas, essas histórias foram as mais lidas da Folha.com e do G1, conforme mostrou o painel dos próprios portais.
No domingo, 18, o programa ‘Domingo Espetacular’, da Record, dedicou mais de 11 minutos para falar da cachorra morta pela tutora. O caso foi filmado por uma vizinha do prédio e o vídeo publicado no YouTube. Antes disso, a Globonews havia feito uma reportagem de 30 minutos sobre maus-tratos a animais.
Formada em jornalismo, Silvana comemora o fato de o tema ter sido matéria de capa do jornal Diário de Pernambuco. “É a primeira vez na imprensa brasileira que um jornal destaca a manchete com os direitos dos animais. Estamos avançando moralmente”.
A jornalista, que trabalhou em redação por 28 anos, em veículos como TV Cultura, Record, Manchete e Globonews, deixou as emissoras de lado para se dedicar exclusividade à agência. Silvana conta com o trabalho de voluntários em redação, edição, web design, além de outros 40 colunistas doutores e professores, que não recebem pelos textos.
Mobilização virtual
A própria agência conta com bons números de audiência, de 20 a 30 mil leitores por dia, com matérias que chegam a ter mais de 200 comentários. A ANDA também reúne mais de 30 mil pessoas no Facebook e 12 mil no Twitter.

Maus-tratos a cachorros renderam manchete do Diário de Pernambuco. (Imagem: Reprodução)

Fonte: Comunique-se

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