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Mais de 20 animais são mortos em Santa Cruz do Sul (RS)

7 de março de 2014
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Foto: Divulgação/Gazeta do Sul
Foto: Divulgação/Gazeta do Sul

Os moradores dos bairros Renascença e Várzea, em Santa Cruz do Sul, não deixam mais seus cães e gatos soltos pelas ruas. Preferem trancar os animais em suas casas ao invés de correrem o risco de perdê-los. É que nas últimas três semanas, 23 animais foram achados mortos, 22 deles prováveis vítimas de envenenamento e outro executado com um tiro na cabeça. No Várzea, oito cachorros e quatro gatos morreram após terem contato com alguns ossos que teriam sido deixados em três quadras do bairro justamente para atraí-los. Para os casos de envenenamento não há suspeitos, mas a comunidade aponta um policial militar como sendo responsável pelo disparo à queima-roupa que matou um cachorro. Ocorrências foram registradas e a Polícia investiga os casos.

No Renascença, foram 10 animais – cinco gatos e cinco cães. Os últimos casos foram registrados na semana passada. “Não entendo como uma pessoa pode ser tão cruel a ponto de matar animais que não fazem mal a ninguém”, afirma a dona de casa Solange Palhano, de 34 anos, que conseguiu salvar o seu gato, Tom, dando leite para o felino quando notou uma mudança de comportamento do animal. “Ele apareceu meio cambaleando aqui na porta de casa, e logo vi que tinha alguma coisa errada. Depois que levei no veterinário, descobri que ele tinha levado uma pedrada no rosto e que teve contato com veneno”, lembra Solange.

A dona de casa ressalta que quase todos os animais mortos não tinham um tutor específico, já que geralmente chegam ao bairro após serem abandonados no cruzamento da RSC-287 com a Avenida Independência. “Largam eles ali no asfalto e acabam vindo pra cá, que é o lugar mais próximo. O pessoal adota, dá água e ração, e se apega aos animais. Um dos gatinhos que morreu envenenado mamava numa cadela”, comenta. Solange diz que, desde que começou a mortandade de animais, as noites têm sido de apreensão no bairro.

Fonte: Gaz

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