O tempo ruim impediu que órgãos ambientais iniciassem os trabalhos de remoção da baleia que apareceu morta no domingo na Praia de Itapirubá, entre Imbituba e Laguna, no Sul do Estado. A grande movimentação no local ficou por conta de dezenas de curiosos que percorreram uma trilha perigosa entre as pedras para observar a carcaça do animal.
Integrantes do Centro de Mamíferos Aquáticos (CMA) eram aguardados no local para planejar a retirada da baleia, mas o mar agitado e maré alta inviabilizaram o plano. Durante todo o dia, no entanto, dezenas de pessoas subiram o morro que divide o balneário para chegar até o ponto onde a carcaça está encalhada nas rochas, no lado oposto.
— O mau cheiro é bem forte, mas isso é algo diferente então todos querem ver, tentar descobrir o que aconteceu
— diz o turista gaúcho José Ferreira dos Santos, de 42 anos.
A baleia da espécie rorqual tem cerca de 15 metros de comprimento, está em adiantado estado de decomposição e sem a cabeça. De acordo com Luciana Moreira, da Área de Preservação Ambiental (APA) da Baleia Franca, só depois de iniciada a remoção será possível descobrir novas informações sobre as causas da morte.
A bióloga Audrey Amorim, do Projeto Baleia Franca (PBF), cuja sede fica em Itapirubá, informa que a remoção da carcaça deve ser feita com a ajuda de uma embarcação. A baleia será rebocada até outra praia da região e depois enterrada.
Fonte: Diário Catarinense