(da Redação)
O dia 15 de março foi designado como dia de ação global contra a caça de leões na África do Sul. Protestos ocorreram em várias cidades ao redor do mundo. As informações são do Digital Journal.
No Zoo Lake, em Johannesburgo, entre 2 mil e 3 mil pessoas marcharam com grandes imagens de leões e bandeiras nas quais era possível ler slogans como “Salvem nossos leões” ou “Criado para ser morto”. Na Cidade do Cabo, o arcebispo Desmond Tutu, de 82 anos, herói da luta anti-apartheid e defensor dos animais e da natureza, liderou um protesto similar.
Paris, Nova York, Dubai entre outras cidades também se juntaram à luta. Em Edmonton, no Canadá, um pequeno grupo de ativistas de direitos animais realizou um comício no Gazebo Park. Os manifestantes foram protestar contra a prática de colocar os leões em um ambiente confinado controlado onde turistas e caçadores podem facilmente atirar e matar esses animais, normalmente acostumados a conviver com pessoas.
Isto é chamado de “canned hunting” (caça enlatada) e os animais são criados especificamente para este propósito. Quando crescem o suficiente para serem mortos, eles são drogados e transferidos das jaulas de criação para o ambiente onde serão “soltos” para depois serem assassinados. A prática acontece na África do Sul, onde turistas ricos matam leões para exibi-los como troféus de caça nas paredes de suas casas.
Os leões não são os únicos explorados nessa cruel indústria. Tigres, jaguares, chitas e leopardos estão entre as vítimas da matança que movimenta uma grande quantidade de dinheiro. Os animais são fisicamente e psicologicamente abusados e tratados como commodities.
Na África do Sul existem aproximadamente mil leões selvagens e 5 mil confinados para o canned hunting.