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60 golfinhos encalham na costa de Cap Code

18 de janeiro de 2012
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(Foto: Reprodução/ EPTV)

Um misto de impotência e incredulidade marcou (e marca) a ação de ativistas do Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal (IFAW), nos Estados Unidos, na tentativa de salvar golfinhos que estão nadando em direção à terra, ao longo da costa de Cape Cod, Sul de Boston (EUA), desde o fim da semana passada. Até aqui, é um dos maiores casos de golfinhos atolados em anos.
Cerca de 60 animais ficaram encalhados ao longo de 40 quilômetros de costa de Cape Cod desde quinta-feira, de acordo com o IFAW. Até agora, 19 golfinhos foram resgatados e liberados. Alguns dos 27 que encalharam vivos não sobreviveram, disse Karie Moore, gerente do fundo para a busca e resgate de mamíferos marinhos. Ela estima que outros 32 já estavam mortos quando atingiram a costa.
Moore também disse que o padrão de encalhe verificado em 2012 é diferente dos anos anteriores, quando apenas um golfinho ou um grupo seriam achados em uma única praia. “Parece que há um encalhe após o outro”, disse ela. “É definitivamente algo fora do normal”.
A temporada de janeiro a abril é a mais comum para encalhes de golfinhos. E, segundo Moore, Cape Cod está entre os lugares do mundo onde o fenômeno mais aparece. Ele tem ocorrido há séculos, mas pesquisadores ainda estão tentando determinar o que leva os golfinhos para aquela baía nesta época do ano.
As ações em grupo tendem a ocorrer, em parte, porque os golfinhos agem de acordo com uma mentalidade coletiva. Muitos animais podem seguir um único espécime até águas rasas. Resultado: ficam presos em uma área com forma de gancho na baía de Cape Cod. Quando o salvamento chega a tempo, eles são analisados na área por profissionais e, em seguida, transportados e liberados em águas profundas da área oceânica.
Biológos marinhos procuram por sinais de estresse e condições físicas, entre outros, e colocam identificadores nos golfinhos antes de liberá-los. Alguns animais também recebem identificadores que captam movimento e transmitem os dados para os pesquisadores. A equipe de seis profissionais do IFAW que responde por mamíferos marinhos, além de mais de 300 voluntários, vão continuar a monitorar a área em busca de novos golfinhos encalhados.
Fonte: EPTV

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