Por Natalia Cesana (da Redação)
Os EUA se dizem uma nação de amantes de animais: 97% dos americanos declaram nas pesquisas que acreditam que os animais deveriam ser protegidos dos abusos. Mas, essas pessoas estariam dispostas a fazer alguma coisa para isso?
Não, se suas dietas mostrarem o contrário. A maioria dos americanos continua a comer nuggets, hambúrgueres e costelas de porco e, inadvertidamente, apoiando o abuso a que tanto se opõem.
É triste que os animais criados para o consumo humano estejam fora da Lei de Bem-Estar Animal e sejam explorados de inúmeras formas que poderiam ser caracterizadas como crimes, deixando de ter, assim, a mesma proteção oferecida aos cachorros e gatos. Isto teria implicações reais no dia a dia do bem-estar desses animais, assim como em nossa dieta.
Permitam-me apresentar dois exemplos prejudiciais: primeiro, bilhões de animais de fazenda são rotineiramente drogados com antibióticos para que cresçam mais rápido e vivem em condições deploráveis que, em muitos casos, acabam matando muitos deles. Segundo, centenas de milhares estão confinados em gaiolas e baias e mal podem se movimentar. Se isso acontecesse com cachorros e gatos em vez de galinhas e porcos, ficaríamos indignados.
Estas condições de confinamento contribuem para que os animais desenvolvam doenças e para a poluição ambiental que afeta negativamente a todos nós – além da violência brutal e do sofrimento vividos por esses animais explorados pela indústria da carne e do leite.
Se você se preocupa com a crueldade animal e com os problemas associados com a produção em fazendas, você deveria saber mais sobre o trabalho realizado pela Farm Sanctuary, uma organização que administra dois santuários com animais de fazenda abusados. Ela trabalha na legislação e na educação das pessoas para ajudar todos esses animais.
Peguemos o caso de Riley: este pequeno porquinho de um pouco mais de 3 kg foi a leilão em Nova York, o significava que ele estava no caminho de virar o jantar de um americano médio. Ele estava tão doente que mal conseguia ficar de pé. Animais incapacitados como Riley são chamados de “tranquilizantes” e frequentemente são vistos em leilões.
A equipe de resgates de emergência da Farm Sanctuary entrou em cena e levou-o a um hospital veterinário. A negligência do confinamento severo pelo qual passou deixou-o cego de um olho e com a cabeça permanentemente inclinada.
Riley teve sorte de ter sido salvo pela Farm Sanctuary e ele nunca saberá o que é crueldade nem terá que suportar a negligência de novo. Mas bilhões de animais sofrem todos os dias. É por isso que é promovida a Caminhada pelos Animais Confinados pela Farm Sanctuary, cujo intuito é levantar fundos vitais para que a organização continue a salvar vidas. Milhares de pessoas se reúnem para promover a bondade e ajudar animais como Riley a ter a chance de uma vida melhor.
Saiba mais sobre a Farm Sanctuary em walkforfarmanimals.org .