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Mais de 150 animais são resgatados em cidade espanhola a cada ano

27 de dezembro de 2013
2 min. de leitura
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Por Helena Barradas Sá (da Redação)

Mais de 150 animais, são resgatados ou recuperados a cada ano em Puerto de la Cruz. Os resgates são fruto de um trabalho conjunto entre as Secretarias de Meio Ambiente e Saúde, com a colaboração da Policia Local, Cruz Vermelha e Fundação Neotrópico.

Dentre as espécies resgatadas, encontra-se a pardela, uma ave marinha. Para este animal, já existe uma campanha de recuperação específica que se repete a cada ano. Nessa campanha, também estão incluídos os painhos, os feixas-fradinho, os peneireiros, as corujas, tartarugas e águias brancas, cujo resgate tem aumentado graças à colaboração dos cidadãos, destaca um representante da prefeitura.

No protocolo de atuação, coordenado pela área do Meio Ambiente, há a colaboração do Centro de Recuperação da Fauna Silvestre La Tahonilla, ligado à Prefeitura de Tenerife. Os animais são levados para este local quando apresentam alguma lesão ou doenças.

“Trabalhamos a fim de preservar a fauna que nos rodeia, realizando um importante esforço a fim de disseminar campanhas para a recuperação de filhotes de pardela, espécie que teve 85 exemplares resgatados”, explicou o secretário do Meio Ambiente, Sebastián Ledesma.

Animais exóticos

A entrada ilegal de determinadas espécies na região põe em risco a sobrevivência de gêneros autóctones, o que representa um problema significativo para o meio ambiente do entorno.

“A necessidade de poder controlar animais com essas características nos permite proteger nossa fauna e nosso meio ambiente, evitando a proliferação de espécies invasoras”, explicou a responsável pelo departamento de saúde, Antonia Domínguez.

Nos últimos anos, verificou-se um aumento notável no resgate de animais exóticos e perigosos, como é o caso de três pítons e uma tarântula.

Em casos como esses, a Prefeitura conta com a colaboração da Polícia Local de Puerto de la Cruz, com o Serviço de Proteção da Natureza (Seprona), da Guarda Civil e da Fundação Neotrópico, devido à necessidade de tratar dessas espécies que, em alguns casos, precisam de autorização para ter a entrada liberada em Tenerife.

Dos quatro casos registrados este ano no município, apenas um se encontrava em local onde havia certo controle. Os demais foram localizados em jardins ou outros espaços públicos graças à colaboração da sociedade.

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