(da Redação)
Três caçadores estão tentando se retratar após protestos por terem matado um alce albino raro considerado sagrado pelos povos indígenas Mi’kmaq. Os caçadores, cujos nomes não foram divulgados, assassinaram o animal em Cape Breton Highlands, Nova Scotia (Canadá), durante uma recente viagem para o local. As informações são do Daily Mail.
Eles alegam não terem percebido que o seu “troféu”, como eles chamam o corpo morto do animal, iria provocar indignação entre o povo Mi’kmaq, que acredita que animais albinos são “espíritos”.
A polêmica começou quando o trio levou o corpo do animal para a loja de artigos de caça e serviços de taxidermia de Jim Hnatiuks, em Lantz, para ser “montado”. Eles tinham a intenção de taxidermizar (empalhar) o animal para compor a sua coleção de “troféus”. Foi o dono da loja quem contou aos caçadores que eles tinham cometido um erro grave. Segundo a reportagem, os caçadores disseram a Hnatiuks que não teriam atirado no alce se soubessem que ele significava tanto.
“Até então, eles pensavam que havia sido uma caça bem sucedida, mas há muito mais por trás disso”. Hnatiuks insistiu que os caçadores não sabiam das implicações em matar o raro alce conhecido como “Spirit Moose” (“Espírito”) pela tribo indígena.
Gloade disse que a única proteção para os animais sagrados é a tradição, mas ele espera que a legislação comece a proteger os animais considerados “espíritos” de serem caçados.
Ele acrescenta que “reconhecer a importância e significado para o povo Mi’kmaq é o próximo passo a ser seguido e é uma maneira de construir um melhor relacionamento entre comunidades indígenas e não-indígenas”.