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Ativistas permanecem acorrentados aos portões do Instituto Royal pelo fim dos testes em animais

14 de outubro de 2013
2 min. de leitura
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Por Rafaela Pietra (da Redação)

Ativistas permanecem acorrentados ao portão no terceiro dia de protestos (Foto: Marcelo Barbosa dos Santos)
Ativistas permanecem acorrentados ao portão no terceiro dia de protestos (Foto: Marcelo Barbosa dos Santos)

O Instituto Royal, localizado em São Roque (SP), está sendo alvo de protestos por conta da exploração de animais em testes laboratoriais, desde de o último domingo (12). Cerca de cinco ativistas, em sua maioria mulheres, estão acorrentados aos portões da instituição e exigem o fim dos testes realizados, inclusive, em beagles.

Motivados por flagrantes de maus-tratos e a possível prática de vivissecção, os ativistas prometem ficar acorrentados em frente ao portão de entrada do Instituto até terem uma lista de reivindicações atendidas. Nas imediações do terreno onde o laboratório é instalado, foram encontrados ossos de animais, possivelmente cães, e documentos rasgados.

Foto: Divulgação/Coletivo Camaleão
Foto: Divulgação/Coletivo Camaleão

A ativista Jane Santos, uma das organizadoras do ato, diz que são dois os principais pedidos: o acesso de representantes do grupo ao laboratório, para confirmar as justificativas de que não há crueldade nos testes, e um laudo que confirme as declarações da médica sobre a ausência de riscos de doença para os cães que participam dos testes.

“Nós conversamos com eles e fomos atendidos, tivemos um diálogo, mas eles disseram que não pretendem atender nenhuma das reivindicações, por isso continuaremos aqui, sem prazo para ir embora”, explicou Jane ao  G1.

O Instituto é investigado desde 2012 pelo Ministério Público devido a denúncias sobre maus-tratos e já foi, inclusive, alvo de protestos no passado, tendo recentemente enfrentado uma passeata de ativistas saídos do Vão Livre do Masp, na capital paulista, no último dia 22 de setembro.

Até a publicação desta reportagem, os representantes do laboratório não se pronunciaram sobre o fato e nem quiseram atender à imprensa.

Petição
Além dos manifestantes que estão no local, o protesto ganhou o apoio da população nas redes sociais e na internet.

Foto: Divulgação
Beagles são explorados para testes em laboratório – Foto: Divulgação

Uma petição online já reúne cerca de 40 mil assinaturas para pedir o fim dessa exploração. Una-se aos ativistas acampados em frente ao instituto e colabore para o fim do uso dos animais em testes laboratoriais. Para assinar a petição, clique aqui.

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