Por Soraya Machado (da Redação – Chile)
Recentemente, três ativistas do Grupo Animal Livre saltaram pela primeira vez na Arena de Rancagua, onde estavam realizando um campeonato cruel de rodeio, segundo informou o jornal El ciudadano.
Estavam todos presentes: o presidente do Chile, Sebastián Piñera, o político Agustín Edwards e os funcionários da Federação Nacional de Rodeios do Chile. Juntos para participar de um esporte cuja graça é ver como os novilhos de 6 a 8 meses são covardemente abusados enquanto uma multidão aplaude.
Os ativistas manifestaram o seu descontentamento sobre o uso e abuso de animais em um “esporte nacional” e, por sua vez, exigiram a sua abolição. Este ato foi considerado uma desobediência civil pelos organizadores do rodeio que tentaram destruir as placas que usavam os ativistas onde diziam “Abolição” e “Fim dos Rodeios”. Os ativistas foram expulsos da arena.
Os manifestantes foram presos e levados à Delegacia de Rancagua, onde passaram a noite e foram liberados na manhã seguinte, sendo acusados de “conduta desordeira”.
Os membros da organização Animal Livre declararam: “fazemos um ativismo comprometido, sério e contínuo, consideramos o rodeio como uma tradição imoral, incidindo principalmente no abuso de poder exercido pelo homem sobre os animais; tratá-los como mera propriedade e objeto de uso é vergonhoso e criminoso. É por isso que algumas semanas atrás lançamos uma campanha contra os rodeios e sua abolição, através de manifestações, tanto em Rancagua quanto em Santiago ”
Eles rejeitam os rodeios, testes e tortura animal nos laboratórios, animais presos e mortos nos matadouros, circos e zoológicos.
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