Por Camila Arvoredo (da Redação)
Segundo a Agência de Notícias “Science-Presse”, uma pesquisa envolvendo a decapitação de ratos foi realizada pela Universidade de Nijmegen, na Holanda. Para medir a atividade cerebral de ratos após a morte, centenas de ratos foram decapitados.
A controvérsia começou durante a Revolução Francesa, há mais 200 anos, em que testemunhas de decapitações juravam ter visto as vítimas, após o corte de suas cabeças, fecharem os olhos ou abrir a boca. A pesquisa cruel quis entender se existiria alguma atividade elétrica no cérebro após a morte e durante quanto tempo. De acordo com os pesquisadores, os ratos mantiveram uma atividade elétrica cerebral durante 50 segundos após a decapitação, uma atividade elétrica que, segundo eles, está abaixo daquela observada quando os mesmos estão conscientes. Após os 50 segundos, há um salto da atividade elétrica cerebral e apagamento.
Apesar dessa pesquisa ser extremamente controversa, ela foi demandada pelo Comitê de Ética da Universidade, pois este argumentava não ter provas suficientes para afirmar que o método de decapitação de animais, comumente utilizado nos laboratórios, seria um método que estivesse de acordo com as normas de “bem-estar animal”.
Até recentemente, este método cruel de tortura e matança de animais inocentes tem sido amplamente usado, justificando-se pela afirmação absurda de que este seria o método que traria “menos sofrimento” para os animais a serem assassinados.