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Mais de 12 mil pessoas assinam petição para impedir que milhares de cães sejam mortos em festival na China

19 de junho de 2015
3 min. de leitura
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Foto: Reprodução/ Daily Mail
Foto: Reprodução/ Daily Mail

Ativistas lançaram uma petição online no site change.org para impedir a realização de um festival na China no qual cerca de 10 mil cachorros são mortos para consumo humano todos os anos. A petição já alcançou mais de 12 mil assinaturas até agora.
O festival, que acontece em junho, na cidade de Yulin, foi banido em 2014, mas como comer carne de cachorro não é ilegal na China, muitas pessoas ainda tentam continuar essa tradição cruel.
Cães empalados em estacas e gatos amontoados em minúsculas gaiolas de arame são uma visão comum na cidade de Yulin, na região central da China.
Foto: Reprodução/ Daily Mail
Foto: Reprodução/ Daily Mail

O “festival da carne de cachorro” aconteceu por décadas no município e atraiu dezenas de pessoas até ser banido em 2014 pelo governo chinês.
Mesmo assim, dezenas de cães e gatos estão sendo sequestrados de seus tutores para serem mortos e servidos na comemoração neste ano. As informações são do Daily Mail.
Em 2014, o governo da cidade de Yulin foi incentivado a proibir o tradicional evento depois que 2 milhões de manifestantes furiosos pediram o fim das mortes cruéis dos animais.
Foto: Reprodução/ Daily Mail
Foto: Reprodução/ Daily Mail

Mas uma investigação secreta encontrou cerca de 10 mil cães e gatos que estão sendo trazidos para Yulin para serem servidos no festival, que acontece em 22 de junho.
Segundo uma ativista dos direitos animais, o governo da cidade declarar que o festival não vai acontecer serve apenas para maquiar a realidade, já que “milhares de cães ainda vão morrer”.
“Chamem isso de festival ou não, o resultado é o mesmo”.
Nos restaurantes da cidade, o item “carne de cachorro” foi retirado dos cardápios, em uma tentativa de maquiar a existência do festival.
Já os funcionários dos matadouros locais foram instruídos a só matar os animais escondidos dos olhares dos curiosos, para não causar comoção na população.
Grande parte dos animais encontrados ainda estava usando suas coleiras, o que indica que ela foi roubada de seus tutores por traficantes de animais.
Segundo ativistas dos direitos animais da ONG Humane Society International, muitos desses animais morrem de choque, inanição e desidratação durante o transporte.
Os traumatizados que sobrevivem são espancados até a morte ou têm suas gargantas cortadas enquanto ainda estão vivos. Esses atos de crueldade acontecem tanto em mercados de rua quanto em matadouros.
Foto: Reprodução/ Daily Mail
Foto: Reprodução/ Daily Mail

As imagens deste matadouro próximo a Dongkou mostram os animais assustados prestes a serem assassinados.
O local tem sangue espalhado pelo chão, órgãos internos dos cães e gatos em baldes e carcaças penduradas em ganchos nas paredes.
Foto: Reprodução/ Daily Mail
Foto: Reprodução/ Daily Mail

Na China, comer carne de cães não é proibido. O país não tem nenhuma lei que proteja os animais domésticos, mas o Ministério da Agricultura tem regras que exigem que cães e gatos devem ter “certificados sanitários” antes de serem transportados, já que as viagens longas aumentam os riscos de doenças que podem ser transmitidas para aqueles que consumirem a carne dos animais.
Fonte: R7 

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