(da Redação)
Ativistas de direitos animais foram às ruas na quinta-feira (6) para denunciar experimentos cruéis realizados em ovelhas por pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. As informações são do Cambridge News.
Manifestantes do grupo Animal Aid transformaram uma ambulância em um “carro de protesto” perto de Downing Site em resposta a novas alegações de que experiências estão sendo realizadas em ovelhas grávidas e fetos na universidade. Exibindo cartazes, banners e vídeos em todo o veículo, a organização pediu o fim dos testes em animais em pesquisas.
No mês de janeiro, cientistas do Departamento de Fisiologia foram acusados de realizar testes repugnantes em ovelhas prenhes e cordeiros (antes de nascer), para investigar o efeito das estatinas em fetos que sofrem privação de oxigênio.
Em um dos testes, cientistas negaram a 12 ovelhas, nos estágios finais da gravidez, qualquer alimento por 24 horas, antes de operá-las e puxar as pernas dos filhotes nascituros para inserir tubos e monitores nelas.
As ovelhas e os fetos no útero foram, então, privados de oxigênio usando uma peça transparente, como um saco, em duas ocasiões, por 30 minutos, antes de serem mortos.
Agora, os ativistas alegam que mais três experimentos semelhantes aconteceram na universidade, que incluíram privar mais fetos de oxigênio através da compressão repetida do cordão umbilical, entre outros métodos. De acordo com o artigo científico que foi publicado, um saco de polietileno foi colocado na cabeça das ovelhas e elas foram forçadas a inalar um gás com uma baixa concentração de oxigênio.
Um porta-voz da universidade afirmou que o estudo mostra como o tratamento de mulheres com uma droga antioxidante específica, pode proteger o feto contra danos cerebrais causados pela compressão do cordão umbilical durante um parto complicado.
Andrew Tyler, diretor Animal Aid, disse: “Como uma instituição de reconhecimento mundial, é difícil entender por que Cambridge permite que estas experiências grotescas e fúteis sejam realizadas. Em vez disso, a universidade deveria se concentrar apenas em pesquisas produtivas que não utilizam animais.”